12 août 2007

Timor-Leste: ALEXANDRE GUSMÃO É A ORIGEM DE QUASE TODOS OS MALES

ALEXANDRE GUSMÃO É A ORIGEM DE QUASE TODOS OS MALES
timor-lorosae-nacao @ 02:01

por: Gonçalo Tilman Gusmão

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ALEXANDRE VAI VOLTAR A DESGOVERNAR-NOS?

Pensando bem existiu uma certa acalmia neste período em que Alexandre Gusmão não pôs nem dispôs, visivelmente, no quotidiano timorense, limitando-se a ser um cidadão que se preparava para o combate eleitoral como melhor entendeu e o aconselhavam. Não imaginava ele que ia sofrer uma derrota de bradar aos céus e ter de apelar à santa aliança com integracionistas, vendedores de almas ao diabo, chulos, oportunistas, bandidos, cadastrados e uns quantos cidadãos de bem que não tarda põem-se ao fresco, dando origem a uma AMP não submetida a sufrágio eleitoral e que por isso representa nada ou então a maior intrujice eleitoral que já se viu.

O que reza na Constituição sobre “partido mais votado ou aliança de partidos” só pode ser subentendido que é referente a uma aliança pré-eleitoral, demonstrando o legislador que não imaginava poderem existir mentes tão perversas e doentias que iriam interpretar de outro modo, formarem governo sem que fosse por vontade expressa do eleitorado. Aliás, Ramos Horta assim não interpretaria se não estivesse há tanto tempo fazendo toda a força para colocar Gusmão como governante-chefe. Foi um acordo entre eles e isso já sabemos há muito. Mas então o Presidente Horta que se coíba de nos contar mentiras para ver se ainda lhe dispensamos algum crédito e respeito. Ele que faça o favor de se calar porque quanto mais se quer ilibar e armar em inocente e pró-incluso-democrático mais se atola no lodo da trama que vem a ser urdida há cerca de dois anos.

Os resultados das vigarices estão à vista. É indiscutível que Xanana Gusmão encarnou a personalidade política que mais nos divide, isso mesmo foi demonstrado nas eleições legislativas, mas temos o azar de não aceitar a verdade e a nossa recusa no seu desempenho em posições decisórias por recearmos que elas nos conduzam ao descalabro e jamais venhamos a ser uma nação livre, pacífica e independente. Se tantos o afirmam traidor ainda mais são aqueles que o respeitaram como guerrilheiro mas que desejam que ele se afaste de ser figura preponderante, imposta e quase ditatorial, dos timorenses.

Este Governo não será nunca um Governo, porque Alexandre vai voltar a desgovernar-nos através da divisão da nossa frágil sociedade. Pacificamente devia retirar-se e Ramos Horta deveria reconsiderar a sua nomeação, escolhendo um independente que fosse aceite por todas as partes. O Presidente desta República, assim, teimosamente prova ser indiferente às divisões e instabilidades que Alexandre Gusmão causa.
Lido no http://timorlorosaenacao.nireblog.com/

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