20 octobre 2007

Regresso rápido só para uma notícia...

Timor-Leste: Portugal retirando "por acaso"

Lusa - 18 de Outubro de 2007, 13:05

Pedro Rosa Mendes, da agência Lusa

Díli, 18 Out (Lusa) - Dois contingentes portugueses, da GNR e PSP, partiram hoje de Díli. São regressos de rotina à pátria mas, somados a saídas de lugares de destaque em Timor-Leste, "sabem a uma retirada de Portugal", resumiu um magistrado à agência Lusa.

Polícias (em voo comercial), militares (em voo fretado), assessores políticos e de defesa, juízes, investigadores, procuradores e oficiais portugueses estão a partir de Timor-Leste, deixando lugares por preencher, ou sendo substituídos por elementos de outros países.

Não são em grande número, mas ocupam posições-chave no quadro da missão internacional (UNMIT) e da ajuda ao desenvolvimento.

Os motivos de partida, indagados pela Lusa nas últimas semanas, são diversos: rotação de contingente, rescisão contratual, decisões estritamente pessoais, desistência de candidatos seleccionados.

"O resultado imediato, porém, vai ser uniforme: menos presença de Portugal em Timor-Leste", afirmou um juiz português à Lusa.

"Não se percebe qual a estratégia portuguesa em Timor nem que coerência têm os milhões dos nossos impostos que vêm para cá", constata outro magistrado.

Timor-Leste é o primeiro beneficiário da Cooperação Portuguesa.

O caso emblemático é o de cinco oficiais da PSP e GNR cuja missão chegou agora ao fim na Polícia das Nações Unidas (UNPol).

O comando da UNPol na capital (o mais importante em termos operacionais para a segurança no país), a chefia da Unidade Nacional de Trânsito ou a investigação criminal de processos resultantes da Comissão Especial Independente de Inquérito (CEIE) à crise de 2006, considerados sensíveis pela ONU, eram algumas das posições desse grupo.

A ONU, em Nova Iorque, pediu ao governo português que permitisse a extensão por seis meses da missão dos cinco portugueses.

"Gente boa aparece pouco", resumiu, em declarações à Lusa, o general Eric Tan, responsável máximo do sector de Segurança da UNMIT.

O Ministério da Administração Interna (MAI) português recusou o pedido de extensão, alegando não abrir mão de uma regra que, contudo, conhece, pelo menos, duas excepções.

O MAI recusou, mais tarde, um segundo pedido de Nova Iorque de uma extensão técnica de um mês que permitisse a substituição sem sobressaltos dos cinco oficiais.

"As recusas do MAI são um 'tiro-no-pé' em termos diplomáticos, não servem os interesses da UNMIT nem de Portugal e, pior, foram motivadas por razões puramente corporativas", afirmou à Lusa um oficial superior da PSP em Díli que pediu o anonimato.

O comandante distrital da UNPol na capital, que até há duas semanas era o subintendente António Leitão da Silva, foi já substituído por um oficial da Malásia.

"Além de objectivamente más para a influência portuguesa, as decisões são más para Timor", acrescentou um assessor português da Presidência da República timorense.

"A saída de uma dezena de pessoas em lugares críticos, que por acaso eram portugueses, afecta a máquina de segurança e de justiça", sublinhou a mesma fonte.

Três juízes portugueses, dos sete juízes lusófonos do Programa de Fortalecimento do Sistema de Justiça (PFSJ), e dois procuradores do Ministério Público confirmaram à Lusa a decisão de pôr fim ao trabalho em Timor-Leste, "por já não compensar o esforço e o desgaste".

Trata-se de magistrados que têm sido responsáveis pelo andamento de processos muito delicados e que têm estado "sozinhos" sob as críticas, entre outros, da nova ministra da Justiça, Lúcia Lobato.

A "retirada" portuguesa abrange também oficiais da UNPol nos distritos, na Unidade de Segurança Pessoal e na Unidade de Apoio aos Procuradores, além do fim de duas assessorias no Ministério do Interior, "importantes para o entrosamento com o aparelho de segurança e a máquina judiciária", segundo outra fonte.

Terminou também, no final de Setembro, a presença de agentes portugueses nas Alfândegas, cujo edifício-sede no centro de Díli, incendiado em Agosto, "é a imagem do trabalho que Portugal fez na instituição em seis anos: tudo queimado", resumiu um cooperante na hora da partida.

O embaixador de Portugal em Díli, João Ramos Pinto, considera o regresso de tantos portugueses "fruto do acaso" e sublinhou à Lusa que "as prioridades portuguesas estão mais concentradas na Língua e na Justiça".

João Ramos Pinto contrapôs com a criação de oito assessorias jurídicas desde o início deste ano e o acordo para três guardas prisionais e sete oficiais de justiça, além do apoio ao Centro de Formação Judiciária.

"A cooperação australiana tem contratado juristas e financeiros portugueses", acrescentou o embaixador português.

Entre 1999 e 2006, o total da ajuda portuguesa a Timor-Leste ascende a mais de 381 milhões de euros, cerca de 519 milhões de dólares americanos.

Lusa/fim

NOTA DE RODAPÉ:

Veja mais sobre o abandono de Portugal a Timor-Leste aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
E não é por acaso.



Lido no http://timor-online.blogspot.com/

19 octobre 2007

Adeus, até ao meu regresso!

Quando o Nobel da Paz e actual presidente de Timor-Leste Ramos Horta diz que o Nobel da Paz deste ano foi mal entregue, até parece esquecer-se que se não fosse a dupla Clinton/Al Goore no poder então nos Estados-Unidos, talvez a Indonésia ainda estivesse hoje em Timor-Leste, também não compreendo a obsessão de Ramos Horta contra a Timor-Telecom, talvez por ter capitais portugueses, esqueceu-se que quando do concurso internacional os Australianos não participaram ora estiveram lá durante dois anos e sabiam muito bem que não dava dinheiro não é como o petróleo!

Ramos-Horta é hoje um grande amigo da Indonésia e também da Austrália, os países que tinham partilhado a riqueza do petróleo de Timor antes da independência, sem qualquer vergonha e sem uma qualquer compensação para o povo timorense...

Por aqui diz-se que os povos têm os dirigentes que merecem, será mesmo?

Com tanta asneira é melhor é ir de férias...
para continuarem ao corrente do que se passa e, sobretudo, do que não se faz em Timor-Leste convido a visitarem, pelo menos, os seguintes sítios:

http://timor-online.blogspot.com/
http://aquietimorlestenumeroum.blogspot.com/
http://timorlorosaenacao.blogspot.com/
http://tatamailau.blogspot.com/
http://www.semanario.tp/
http://blogs.publico.pt/timor/

Boa leitura e até um dia, quando a razão e o sol se levantarem novamente nas terras do crocodilo!



Fernando Cabrita Moreira/Entre Cais

TIMOR-LESTE: PARA RAMOS-HORTA NOBEL DE AL GORE FOI IMERECIDO

Quinta-feira, 18 de Outubro de 2007

HORTA QUIS DIZER QUE A SOLUÇÃO É A RECICLAGEM

António Veríssimo

NOBEL DE AL GORE FOI IMERECIDO

O actual presidente timorense, Horta, suposto sucessor do anterior presidente, Xanana, que actualmente exerce o cargo de primeiro-ministro, Xanana, que anteriormente pertencia ao actual presidente, Horta, mostrou sérias reservas à atribuição do Nobel da Paz às questões do ambiente na pessoa de Al Gore.
O reciclado presidente - que trocou de cargo com Xanana, como alguns certamente já perceberam – não se mostrou favorável à entrega do prémio e distinção ao ex-vice-presidente estadunidense Al Gore, por considerar que ele é muito recente na luta por melhor ambiente, não o tendo feito quando exercia as suas importantes funções ao lado de Bill Clinton - também conhecido pelo “Havaninsky".

Há imenso tempo que não se vislumbrava pingo de decência declarativa em Ramos Horta. Aquilo que quis dizer tem razão que baste. Al Gore é um novato trapaceiro nestas coisas do ambiente e outros indivíduos muito mais antigos se têm destacado na defesa do ambiente: Horta, por exemplo.
Ramos Horta possui uma casa construída com material reciclado. Ramos Horta recicla-se enquanto o diabo esfrega um cornicho ou coça o rabo bifurcado. Ramos Horta era ministro e reciclou-se para primeiro-ministro, para não poluir…
Meses volvidos, voltou a reciclar-se com a bênção de uma igreja aflitinha de dólares verdes e defensores do ambiente. Horta reciclou-se então de primeiro-ministro para presidente e teve a ousadia de ganhar mais um adepto para a defesa do ambiente, tendo convencido Xanana Gusmão de que a reciclagem pode ser a salvação.
Xanana, então presidente, novo militante da defesa do ambiente, reciclou-se primeiro-ministro.

A inovação destes novos conceitos, superiormente desenvolvidos por Ramos Horta, demonstrou a importância que os doutoramentos a ele confiados tiveram em elevados valores contribuibuitivos para a melhoria das esterqueiras políticas que poluem o planeta.
Aos políticos deve-se exigir reciclagens que nos poupem a formação de mais uns milhares dessa praga. Sem dúvida que a solução é a reciclagem.
Qualquer mau político deve ser bom para o ambiente e reciclar-se para que não venha outro. Deve ainda fazer-se acompanhar de outro mau político devidamente reciclado, fazendo com que assim se limite a poluição e só se estrague um país em vez de mais.

Se soubermos contemplar com isenção este esforço intelectual e inovador de José Ramos Horta facilmente compreenderemos que não devia ter sido Al Gore o galardoado Nobel.
A falta de sensibilidade do colégio que atribuiu os galardões foi indecente e não justifica que tenham ignorado os dois timorenses que se destacaram na defesa real dos valores que trarão melhor qualidade de vida à humanidade. A reciclagem dos políticos, quando atingir níveis superiores e constantes, contribuirá para que respiremos melhor e a poluição politica não nos afecte como ora acontece.
Com esta inovação, melhores dias virão.
Ramos Horta provou que é na reciclagem que está a solução.
.
* Também publicado em "Vox Populi"

Publicada por Fábrica dos Blogs em 18:26:00

13 octobre 2007

Pobreza: Portugal é dos países desenvolvidos que menos ajuda dá aos mais pobres – relatório

8:30 Sábado, 13 de Out de 2007

Lisboa, 13 Out (Lusa) - Portugal é um dos países em desenvolvimento que menos ajuda dá aos países mais pobres, estando longe de cumprir as metas estabelecidas para o cumprimento dos Objectivos do Milénio, revela um relatório divulgado sexta-feira.

De acordo com o Índice de Compromisso para o Desenvolvimento (ICD) 2007, no ano passado "Portugal deu apenas 0,21 por cento do Rendimento Nacional Bruto (de 315,8 milhões de euros)" para os países mais pobres.

Em declarações à agência Lusa, Luís Mah, coordenador em Portugal da campanha do Milénio das Nações Unidas, disse que "esse valor não dá mais do que oito cêntimos por cada português".

"Acredito que Portugal pode dar mais do que isso", acrescentou.

Para o responsável, ICD mostra que Portugal está "muito longe" de cumprir os compromissos assumidos na Declaração do Milénio, em 2000, que foram de dar 0,51 por cento do Rendimento Nacional Bruto até 2010 e 0,78 por cento até 2015.

Segundo o Índice de Compromisso para o Desenvolvimento, numa comparação aos esforços dos 21 países que assinaram a Declaração do Milénio estão a fazer para cumprir os objectivos propostos, Portugal encontra-se em 18º lugar.

"Os índices da 'Ajuda' e 'Migrações' são os piores, estando Portugal em último lugar da tabela no que respeita às 'Migrações'", disse à Lusa Luís Mah.

O "Comércio", a "Segurança" e a "Tecnologia" são os índices onde Portugal obteve melhores resultados.

Para Luís Mah, o facto de este relatório ser divulgado no mesmo dia em que foi apresentado o Orçamento de Estado na Assembleia da República, é positivo.

"Temos de continuar a fazer ver que é preciso manter e cumprir os objectivos assumidos", disse o responsável, para quem "cabe ao ministro das Finanças aumentar o orçamento para a Ajuda Pública para o Desenvolvimento".

"É isso que gostaríamos de ver reflectido no Orçamento de Estado", acrescentou.

Questionado pela Lusa, Luís Mah disse ter "esperanças" que Portugal consiga cumprir o que prometeu.

Quanto aos Objectivos do Milénio, o responsável mostrou-se optimista em vê-los atingidos.

"Acreditamos que o mundo tem os recursos necessários para vencer a pobreza", afirmou.

MCL.

Lusa/Fim

12 octobre 2007

TIMOR-LESTE ESTÁ A SER TRATADO A "MEIA-BOLA E FORÇA!"

Sexta-feira, 12 de Outubro de 2007

António Veríssimo .

QUEM JULGA QUE OS TIMORENSES SÃO MEIOS-PÁRIAS? .
Se as cenas surrealistas e terríveis que temos visto desde há décadas com origem em Timor-Leste já nos deviam ter criado habituação e não nos espantarmos, o contrário prova que existem muitos no mundo que não aceitam essa tal habituação parente do adormecimento patrocinado por muitos, pela própria ONU e pelos gulosos big boss UNTAETs, UNMITs e parentes de contágios sarnosos, que mais não têm feito que procurar atirar o país para a fossa australiana e indonésia. . Desta feita, a FIFA veio provar a sua enorme falta de respeito pelos timorenses, convocando um encontro de futebol, Timor-Leste vs Hong-Kong, para o apuramento do Mundial de 2010, em Bali, na Indonésia. Porquê na Indonésia? Porque não nas Filipinas ou em Macau? Porque têm de ser os timorenses vexados deste modo? . Proporia a FIFA a Israel que fosse disputar um encontro de futebol à Alemanha em 1954? Ainda para mais por o país não ter infraestruturas capazes para a realização desse jogo? Infraestruturas que já poderia ter neste tempo caso a Indonésia não tivesse invadido o país e assassinado centenas de milhares de timorenses. Infraestruturas que foram completamente destruídas pelo exército indonésio - as poucas existentes - quando em 1999 percebeu que tinha de abandonar o país. E agora vão ter de ir jogar à Indonésia? Por via das dúvidas, Timor-Leste deveria contrapropor que o encontro se realizasse em Macau, por exemplo, ou até mesmo em Díli - independentemente das menores condições. Isso seria o ideal. Mais decoro, senhor Bauer, senhora FIFA das negociatas e da insensibilidade que lhe interessa!

Publicado no http://timorlorosaenacao.blogspot.com/

Timor-Leste: LUSOFONIA PODE IMPEDIR SÓCRATES DE FUGIR ÀS RESPONSABILIDADES

Sábado, Outubro 13, 2007


Blog Timor Lorosae Nação
12.10.2007

Decoro e transparência também devem os portugueses exigir ao Governo do PS que nos tem vindo a atormentar desde que existe - existindo à custa de mentiras que levaram os portugueses a dar-lhe uma folgada maioria.

Não se trata de aqui pedir decoro e transparência na política nacional. Isso não seria viável para comprovados mentirosos compulsivos, como é o caso de José Sócrates...

O decoro e transparência que deve ser exigido, neste caso, é em relação a Timor-Leste e às relações que temos e queremos continuar a ter com aquele povo e país irmão.

Faz o género de José Sócrates sacudir a água do capote sempre que não é sensível ao que tem pela frente. No caso de Timor-Leste, Sócrates herdou um compromisso de governos anteriores, de governos de há séculos a este tempo.

Não creio que exista engenharia histórica, portanto, Sócrates, não vai conseguir mudar a história e o facto de estar a entregar Timor-Leste à Austrália ou seja a quem for, se acontecer, virá demonstrar que o sujeito é um político ainda mais desgarrado que aquilo que possamos admitir.

Muitos de nós estamos a constatar que o comportamento das entidades oficiais portuguesas não é desejável e que está inserido numa política que Sócrates tem levado para a frente, de desresponsabilizar-se perante imensos direitos, liberdades e garantias que nos são devidos. No caso de Timor-Leste está a fazê-lo em relação a compromissos históricos e de afectividades.

Isso, não podemos, nem devemos tolerar.

Como o absoluto primeiro-ministro faz-se de ouvido duro perante as verdades e constatações contrárias aos seus quereres quase ditatoriais, a solução passa por os portugueses mais interventivos nos assuntos de Timor-Leste, bem como os timorenses que se considerem mais ligados a Portugal, dirigirem uma petição ao PR Cavaco Silva, à AR de Portugal e ao Governo PS solicitando uma política séria e mais interventiva nos apoios a Timor-Leste. Não sei bem como, mas isso seria possível de organizar através deste meio, a Internet, e era bom que outros opinassem.

Os restantes irmãos da lusofonia certamente que terão uma palavra a dizer, talvez mais por parte do Brasil, mas de todos não devemos esquecer-nos.

Organizemo-nos e façamos valer aquilo que nos tem unido: a história e a miscigenação de raças e culturas.

A. Veríssimo

Publicada por Malai Azul em http://timor-online.blogspot.com/

Timor-Leste: Mais...

Sexta-feira, Outubro 12, 2007

Malai Muti deixou um novo comentário na sua mensagem "Mais sobre o abandono de Portugal a Timor-Leste......":

Já aqui escrevi sobre a (des)organização da cooperação portuguesa em Timor. Vejo que você está cheio de ilusões quanto à cooperação... se achar que a politica interna é má... as politicas internacionais, a diplomática... é bem pior!!!

A mim parece-me que o investimento de Portugal em Timor foi mais para "Inglês" ver...

Portugal em Timor tem interesses e uma posição antagónica à Austrália.

Portugal estava e estará em Timor de peito aberto, sem jogos, sem interesses escamoteados, em parte para se redimir do processo de descolonização que deixou Timor à sua sorte... abandonado... e pimba... os indonésios entraram e fizeram o que todos conhecemos.

Os vizinhos australianos, querem o mar de Timor, o petróleo que já era seu... e as posições geo-estratégicas... e para o conseguir, fazem o que for preciso, sem qualquer problema, ético ou moral, pois Timor e seus habitantes são e serão para eles cidadãos de segunda... Basta ver as carrinhas que trouxeram para Timor para transportar os detidos... parecem os carros que aqui em Portugal o canil usa!!

Basta pensar que só na década de 50 foi proibida por lei as caçadas aos aborígenes... era preciso proibir???? Há... mas há relatos que existiram até aos anos 80 clandestinamente...

Portugal, sempre foi subserviente aos americanos... e os australianos são quem zela pelos interesses americanos nesta zona do globo... logo... entra a diplomacia e Portugal sai!!

Mas questiono-me também sobre os verdadeiros propósitos da cooperação portuguesa...

A titulo de exemplo, a língua, bem sabemos que a ideia de formar professores para estes depois ensinarem as crianças foi uma asneira, pois alguém que não tenha tido a língua portuguesa como língua mãe, dificuldades terá em falá-la e escreve-la correctamente... logo ensinar outros... asneira...!!!! Deviam era ter apostado nas crianças... que depois serão por sua vez Pais e ensinariam os seus filhos... é assim, ou é preciso demorar 7 anos a perceber que a aposta foi errada... ou não interessava ver? Não sei, fica-me a duvida...

A Justiça... veio muito dinheiro para a justiça, mas será que chegou aos tribunais, com meios humanos e suficientes??? Não me parece... a maioria ficou-se na manutenção da máquina administrativa e burocrática das Nações Unidas!!!


Tinham muitos juízes e procuradores... era preciso era dizer que eram muitos... ok, mas serem muitos é bom... e quem cumpria as decisões dos mesmos??? Quem punha o tribunal a funcionar??? Funcionários para o tribunal a cooperação portuguesa e nações unidas só tinham 3 ou 4 pessoas... mas juízes e procuradores eram bem mais!!!! Não é preciso ser grande entendido na matéria para ver que algo estava errado. Será que não sabiam ou não interessava ver??? As minhas duvidas mantêm-se...

Para terminar, digo-lhe que não vai adiantar muito reclamar com a cooperação... as minhas duvidas mantêm-se!

Publicada por Malai Azul em http://timor-online.blogspot.com/

Mais sobre o abandono de Portugal a Timor-Leste...

Sexta-feira, Outubro 12, 2007


Comentário na sua mensagem "Portugal negociou e entregou Timor-Leste à Austrál...":

Corroboro o que está escrito! Portugal, com tanto paleio de "COOPERAÇÃO" e...veja-se a triste figura!

Porque não há-de Portugal dedicar-se a TIMOR como se de um filho pequeno se tratasse, para ao menos fazer esquecer o que em devido tempo NÃO fez por TIMOR!?

Vai ter que ser, uma vez mais, o cidadão anónimo a não deixar cair TIMOR!! É preciso que continuemos a falar, a gritar, que houve um povo que sofreu muito e precisou de ajuda e que agora continua a precisar!!

A comunicação social é sempre a mesma coisa: se há sangue, os vampiros voam logo para lá, se não há...esquece-se!

Porque é que a RDP-ANTENA 1 TEM UMA FREQUÊNCIA CHAMADA "RDP ÁFRICA" E NÃO TEM UMA "RDP ÁSIA"????

PORQUE É QUE ACABARAM COM O PROGRAMA DE QUARENTA E CINCO MINUTOS, (QUE COMEÇOU ANTES DA INDEPENDÊNCIA E ACABOU POUCO TEMPO DEPOIS) E ERA TRANSMITIDO ÀS QUARTAS FEIRAS DO CENTRO CULTURAL CAMÕES OU DE QUALQUER OUTRO LOCAL DE TIMOR, EM QUE O ANTÓNIO VELADAS DEU A CONHECER UM TIMOR PROFUNDO, TENTANDO ASSIM MOSTRAR A ALMA DO POVO DE TIMOR???

PORQUE ACABOU ESSE PROGRAMA???

PORQUE NÃO TEMOS REPORTAGENS NA RTP, PELO MENOS, SOBRE O QUE A COOPERAÇÃO PORTUGUESA FAZ EM TIMOR???

Estou a tentar ir trabalhar para Timor e digo-vos. é bom que a Cooperação funcione porque senão, vou arranjar um pé de vento!!!

Fítun Taci

Publicada por Malai Azul em http://timor-online.blogspot.com/

TIMOR-LESTE MERECE MELHOR!

Sexta-feira, 12 de Outubro de 2007



.
ENTREGÁMOS TIMOR-LESTE À AUSTRÁLIA?
.
Para quem tem ou teve, de algum modo, ligação com Timor e com os timorenses torna-se doloroso saber o que lá se passa e aquilo que não tem sido feito com os apoios publicitados pela comunidade internacional e principalmente por Portugal, que é o maior doador.
Muitos milhões de dólares têm sido canalizados para a ajuda a Timor-Leste - assim o anunciam - mas é mais que legítimo perguntar se esses milhões estão na realidade a reverter para os timorenses, para a população timorense, ou se são desviados para contas bancárias dos que não precisam e que são as tais sanguessugas a que muitos apontam os dedos - caso das ONGs, dos gestores internacionais, dos técnicos internacionais, dos peritos internacionais, dos cravas internacionais, etc.
.
Quem anda a "aboletar-se" com os tais milhões de que tanto se fala mas que o timorenses quase não vêem?
As escolas, têm condições e funcionam convenientemente? A formação profissional está a proceder à formação dos timorenses de forma significativa? Estão a ser criadas estruturas de saneamento básico nas cidades e aglomerados mais populosos? A saúde está a ser olhada com responsabilidade e os hospitais, centros de saúde estão a funcionar com instalações e organização progressivamente melhorada? A habitação é condigna para a maioria dos timorenses? Têm-se construído casas ou "barracas"? O investimento tem sido fomentado? A corrupção combatida?
.
Um sem número de questões poderão ser postas que a resposta é sempre não.
Para cúmulo existem mais de cem mil deslocados a viver em campos de barracas de lona onde falta quase tudo. Até o que comer e água potável!
Será importante referir que estes deslocados são fruto daquilo que denominam de "crise de 2006", mas que se traduz na realidade pura e dura por um golpe de estado fomentado por desassossego da Austrália que encontrou em Xanana Gusmão, Ramos Horta e mais uns quantos, a real predisposição para tomar o Poder a qualquer preço, objectivos que conseguiram.
.
Verdade seja dita que parece notar-se não ter o governo da Fretilin, com Mari Alkatiri por primeiro-ministro, governado do melhor modo. Igualmente é verdade que Timor-Leste é um país que acabou de nascer e onde todos estão a aprender. Verdade também que Timor-Leste nasceu das cinzas deixadas pelos militares tiranos indonésios - a quem Xanana e Horta abraçam irmã e comovidamente.
Tudo isso é verdade mas não invalida que o governo Alkatiri devesse ter feito mais, muito mais, pelo desenvolvimento acelerado do país. Ajudas não lhe faltaram e dinheiro também não devia faltar. Mesmo que as ajudas não chegassem intactas a Timor-Leste - como certamente não chegaram, pelos motivos apontados e mais aqueles que Malaca Casteleiro apontou.
Verdade também é que o governo da Fretilin foi um aceso e imperturbável defensor dos interesses que assistem a Timor no referente ao Mar de Timor, seu petróleo e gás. Que se louve facto tão patriótico.
O mesmo não poderemos dizer sobre a continuidade que Horta e Xanana - actuais ocupantes do Poder - irão dar à defesa desses interesses e de outros.
O governo Fretilin era um poderoso e persistente "engulho" para a política neocolonialista do governo australiano do ultra-conservador Howard, por isso o golpe de estado, por isso Horta e Xanana estarem nos cargos que a Howard interessa.
.
Enquanto isso, o governo português de Sócrates tem andado a pairar e a esquivar-se às responsabilidades morais que tem para com Timor. Em momento algum se referiu à Austrália como a principal força desestabilizadora do país. Freitas do Amaral, então ministro dos Estrangeiros, foi o único que teve um comportamento digno e chamou os bois pelos nomes em relação à Austrália - isto logo no inicio da crise de 2006.
Mas Freitas do Amaral foi embora e a corte de Sócrates borrifou-se para o assunto, entregando o caso a um jovem da Cooperação que só há uns anos sabe onde é Timor-Leste, mesmo assim de passagem para a Austrália.
João Gomes Cravinho, secretário de estado da tal Cooperação e mais qualquer coisa, visitou Timor para anunciar que Portugal doaria 60 milhões de dólares americanos em três anos... E que mais?
Gomes Cravinho disse em entrevista que era amigo da esposa australiana de Xanana Gusmão, Kirsty Sword - muitos amigos tem esta senhora, que dizem ser agente do governo australiano.
Pois, provavelmente isso bastou, a amizade. É que mesmo que não se queira pensar torto sabemos que na política as coisas quase nunca acontecem por acaso...
.
Ao "passear" pelos blogs relacionados com Timor-Leste conseguimos perceber que a "crise" continua e que não será Horta nem Xanana a resolver tão depressa quanto prometeram os enormes problemas que contribuíram para acrescentar aos já existentes.
Os refugiados-desalojados ultrapassam os 130 mil, nem todas as crianças frequentam as escolas, as escolas não têm condições, na maior parte dos casos...
Os jovens de Timor, que são a maioria da população, vagueiam sem perspectivas. Sem educação nem formação profissional. A alimentação é péssima ou muito escassa...
Enfim, a miséria grassa por Timor-Leste e desmente os bem intencionados padres que ajudaram ao golpe de estado, os bem intencionados líderes históricos que parecem ser mais amigos dos torcionários indonésios do que dos seus irmãos timorenses.
.
Nesses mesmos blogues percebemos que há quem em Timor-Leste se aperceba do afastamento do governo português socratiano e sem rebuço afirme que Portugal entregou Timor à Austrália.
Claro que a afirmação é contundente e transmite desgosto para os imensos portugueses que adoram Timor.
No blogue "TIMOR ONLINE" podemos ler a seguinte abertura de post:
.
"Infelizmente, este governo negociou com o Governo australiano a "entrega" de Timor-Leste. O SNEC, João Cravinho, deixou de financiar a cooperação nas áreas críticas, em que Portugal contribuia não só para o desenvolvimento de Timor-Leste, mas que também ajudava Timor-Leste a garantir a sua soberania e independência, em relação aos seus vizinhos menos escrupulosos. Desde os Serviços da Alfândega, ao Gertil (Gabinete de Arquitectura responsável pelos planos de ordenamento), à Missão Agrícola, ao contingente da PSP (quiçá em breve a GNR), à falta de apoio aos juízes portugueses (de partida), às empresas portuguesas, Portugal abandonou Timor-Leste."
.
O autor deste post não está longe da verdade, aliás, ele documenta em texto as suas afirmações. Também nos comentários se percebe que há portugueses que se sentem envergonhados com a postura do governo socrático e com alguns portugueses que vão para lá para "sacar" e se borrifam para os valores histórico-culturais que unem portugueses e timorenses. Esses são os escroques de Portugal que deviam ficar pela Austrália assim que pensem em regressar.
.
Quanto ao governo português de socráticas e vestutas personalidades, esperemos que arrepie caminho em relação aos apoios efectivos que os portugueses querem dar aos timorenses, não esquecendo que para além do cantinho que eles têm nos nossos sentimentos, devemos-lhes imenso moralmente por via de uns quantos militares portugueses cobardolas e pseudo revolucionários que deixaram uns quantos jovens de Timor tornarem-se em "líderes" da desgraça do país - coisa que continuam a querer ser apesar de já estarem na casa dos sessentas.
Timor-Leste merece melhor, muito melhor!
Tenhamos esperança que Cravinho ainda não tenha entregue Timor-Leste à Austrália e que a oposição parlamentar em Portugal saiba perguntar exactamente isso ao primeiro-engenheiro. Engenheiro? Isso para muitos nunca foi devidamente esclarecido.
É isso e não haver corrupção em Portugal. Olha quem o diz!
.
Mário Motta/Portugal Directo

Publicada por Fábrica dos Blogs em http://timorlorosaenacao.blogspot.com/

Timor-Leste: Vergonhoso

Sexta-feira, Outubro 12, 2007


Blogue AZ - Abaixo de Zero - Quinta-feira, 11 de Outubro de 2007

Nuno Pinto

É uma situação no mínimo estranha. Por falta de condições nos estádios do país, a selecção de futebol de Timor Leste vai defrontar Hong Kong, na fase de qualificação para o Campeonato do Mundo de 2010, na Indonésia. Não ter um único estádio para a sua selecção jogar em casa é triste, mas por si só não é vergonhoso. Pois vergonhoso não é bem isso. Vergonhosa é a situação em que o povo de Timor-leste vive, no limiar da dignidade humana. Vergonhosa é a contínua situação de conflito político interno. Vergonhoso é querer tirar vantagens na pobreza dos outros.

Vergonhoso é a relativa indiferença daqueles que não há muito tempo erguiam lenços brancos e faziam correntes humanas.

Onde está essa gente toda? Aqui mesmo, na surdina.

Onde está Timor-Leste? No mesmo sítio e na mesma pobreza.

Mea culpa.

Publicada por Malai Azul em http://timor-online.blogspot.com/

11 octobre 2007

Outra hipótese para o futuro de "Timur"?

Sexta-feira, 12 de Outubro de 2007
Futebol: TIMOR-LESTE VAI JOGAR NA INDONÉSIA


MUNDIAL 2010
.
HONG-KONG E TIMOR VÃO DEFRONTAR-SE EM BALI
.
Há quem considere uma situação no mínimo estranha mas, por falta de condições nos estádios do país, a selecção de Timor Leste vai defrontar Hong Kong, na fase de qualificação para o Campeonato do Mundo de 2010, na Indonésia.
.
O encontro é já no dia 21, em Bali. Será realizado durante o dia, porque o estádio não possui iluminação artificial, lembrou Nugraha Besoes, secretário geral da federação indonésia, em declarações citadas pelo sítio brasileiro Gazeta Esportiva.

Os indonésios prometem que o jogo decorrerá sem incidentes...
.
Mais Futebol/TLN

Publicada por Fábrica dos Blogs

Lido em http://timorlorosaenacao.blogspot.com/

TIMOR VISTO À DISTÂNCIA DA GALIZA E DO TEMPO

En 2005 sabíase que o goberno de Mari Alkatiri, moi independente nas súas escollas á hora de estabelecer parcerías internacionais, tiña iniciado negociacións coa Petro China para construíren unha refinaría no propio Timor Leste, de modo que o 90% dos recursos do Timor Gap puidesen refinarse directamente no xoven Estado, que xa se estaba a beneficiar da súa extracción. Deste xeito, o grande negocio da Australia no Mar de Timor podería rematar.
.
TIMOR-LESTE - O MÓBIL AUSTRALIANO
.
Timor Leste, un dos Estados máis pobres do mundo, padece a peor crise desde que formalmente se declarou independente, a 20 de maio de 2002.
Unha crise que xa ten significado a caída do goberno do ex-primeiro ministro Mari Alkatiri e, segundo recentes informacións da axencia de noticias portuguesa Lusa, arredor de tres decenas de mortos e máis dun cento de feridos, alén de notábel destrución material e outros danos cuxa existencia e perigosidade para a xoven democracia timorense apenas poderán ser coñecidas e convenientemente avaliadas no futuro.
Sen dúbida, no inicio e desenvolvemento da crise terán incidido múltiplos factores internos: a mala situación das forzas armadas do país, a división étnica loromonu-lorosae, a fractura interna no principal partido do país, a Fretilin, as tensións entre a Presidencia da República e o Goberno, a frustración de expectativas xeradas pola independencia, a mala situación económica do país...
.
Todo comezaba en 1972. A Australia tentaba delimitar as súas fronteiras no Mar de Timor, chegando a un acordo que lle era vantaxoso coa Indonesia, mais non conseguindo acordo ningún con Portugal, que daquela administraba Timor.
Aparecía deste modo o Timor Gap, quere dicir, aquela zona do Mar de Timor para a que non se tiña podido definir unha fronteira.
A Indonesia invadía o Timor Leste no fin de 1975 e catro anos despois comezaba a negociar coa Australia a repartición dos recursos do Timor Gap. Algo que só se conseguía co Tratado do Timor Gap en 1989, após de ter pagado Australia un prezo político polémico: o recoñecemento da soberanía da Indonesia sobre o Timor Leste.
Despois do referendo da independencia en 1999 e após a Australia ter tentado sen éxito que o tratado asinado coa Indonesia continuase en vigor co novo Estado, chegábase en xullo de 2001 a un novo acordo, en virtude do que o Timor Leste tería dereito ao 90% dos recursos do Timor Gap e a Australia ao 10% a partir de 2004.
.
O acordo de 2001 podía parecer claramente beneficioso para o pobo timorense, mais non era así. Dun lado, para a maioría de expertos en dereito internacional, incluídos australianos, o 100% dos recursos do Timor Gap correspondía e corresponde lexitimamente a Timor Leste.
Doutro lado, a Australia esperaba que a refinaría de todos os recursos extraídos do Timor Gap lle fose atribuída, toda vez que Timor Leste non dispuña nin se prevía que puidese dispor en moitos anos da tecnoloxía necesaria para o facer. Deste modo, na fin de contas, calculábase que a Australia obtería unhas 4 ou 5 veces o beneficio que conseguía o Timor Leste pola explotación do Timor Gap.
A Australia, pois, mantiña un enormemente proveitoso negocio no Mar de Timor.
Mais as cousas non ían correr como os australianos prevían.
.
En 2005 sabíase que o goberno de Mari Alkatiri, moi independente nas súas escollas á hora de estabelecer parcerías internacionais, tiña iniciado negociacións coa Petro China para construíren unha refinaría no propio Timor Leste, de modo que o 90% dos recursos do Timor Gap puidesen refinarse directamente no xoven Estado, que xa se estaba a beneficiar da súa extracción. Deste xeito, o grande negocio da Australia no Mar de Timor podería rematar.
A cuestión é: terá sido esta posibilidade de a Australia vir perder o negocio do Timor Gap razón suficiente para aproveitaren a crise timorense en favor dos seus intereses rexionais? Probabelmente sexa aventurado dar unha resposta á pregunta, a pesares de existiren algúns indicios a apuntar nesa dirección. Ora ben, o que si semella claro é que existen boas razóns para a precaución internacional en relación ao discurso e acción australianos na actual crise timorense.
Ollo, pois!
.
Ângelo Gonçalves Vicente,coordinador do Observatorio Galego da Lusofonía e analista do Igadi

Publicada por Fábrica dos Blog

Lido no http://timorlorosaenacao.blogspot.com/

Uma antevisão do que acontecerá em breve em "East-Timor"?

Ministro dos Estrangeiros das Ilhas Salomão condena a ocupação Australiana na Assembleia Geral da ONU

Tradução da Margarida:

WSWS
Por Patrick O’Connor, Candidato do Partido Socialista para a Igualdade por Grayndler
11 Outubro 2007

O prolongado conflito entre os governos das Ilhas Salomão e Australiano escalou no princípio do mês quando o ministro dos Estrangeiros do país do Pacífico Patteson Oti denunciou a “ocupação” pela Austrália na Assembleia Geral da ONU. O discurso estridente de Oti marcou uma escalada significativa das trocas de palavras cada vez mais crescentemente hostis entre os dois países.

As tensões estão-se a acumular já há mais de um ano, dado que o governo Australiano do Primeiro-Ministro John Howard tem tentado desestabilizar e derrubar a administração das Ilhas Salomão liderada pelo Primeiro-Ministro Manasseh Sogavare.

A caracterização por Oti da presença da Austrália nas Ilhas Salomão como uma força de ocupação é inteiramente correcta. Em 2003, mais de 2,000 soldados e policies foram destacados debaixo da bandeira da Missão de Assistência Regional para as Ilhas Salomão (RAMSI). Montes de burocratas Australianos, funcionários judiciais, e outro pessoal tomou o controlo efectivo do aparelho de Estado do país, incluindo polícia, prisões, sistema judicial, serviços públicos e departamento das finanças.

A operação neo-colonial é de duração indefinida e o governo de Howard deixou claro que não admite interferências do governo das Ilhas Salomão. Respondendo ao discurso de Oti, o ministro dos estrangeiros Australiano Alexander Downer acusou o governo de Sogavare de tentar destruir a RAMSI. Os media enterraram com eficácia a história, enquanto o Labor e os Verdes mantêm a boca rigorosamente calada.

Este silêncio—depois de um representante de topo de um governo vizinho ter emitido a denúncia extraordinária da intervenção da Austrália na região perante o fórum dos líderes do mundo—fornece uma prova reveladora da extensão do apoio à operação nas ilhas Salomão do governo de Howard por todo o campo político e dos media.

A direcção para manter à força o controlo directo de Canberra, com a violação da lei internacional e os direitos democráticos dos habitantes comuns das Ilhas do Pacífico para determinarem o se próprio futuro, será uma das que não serão mencionadas na campanha para as próximas eleições. Seja qual for o partido que vá para o Gabinete, as manobras sujas e os truques porcos que têm caracterizado as operações do governo de Howard na região continuarão sem pausa.

Em 1 de Outubro, Oti dirigiu-se à Assembleia Gerald a ONU declarando que “o nosso direito soberano para determinar os termos pelos quais o governo das Ilhas Salomão permitirão a nossa continuada ocupação pelo contingente visitante não pode ser minado por nenhum membro das Nações Unidas.” Continuou ele, “seja qual for a embalagem ou a racionalização, a intervenção e ocupação autorizam as nações ‘assistidas’ a gastar e a receber rendimentos substanciais para os seus negócios e indústrias de apoio. O meu é um governo demasiado nacionalista para se tornar refém das fortunas que justificam a nossa perpétua retenção sob cerco.”

Sogavare e os seus apoiantes representam uma camada de elite das Ilhas Salomão que, ao mesmo tempo que não tinham uma oposição de princípio à intervenção do governo de Howard, está a tentar monobrar entre poderes e pressões rivais de Canberra para reconfigurar a missão da RAMSI numa nova base mais favorável aos seus interesses. Depois de chegar ao poder em Maio do ano passado, o governo de Sogavare tentou reduzir o controlo da RAMSI sobre o departamento das finanças do país e terminar com o veto efectivo sobre gastos públicos. O primeiro-ministro tem repetidas vezes insistido que não procura expulsar a RAMSI e que quer um compromisso com o governo de Howard.

O discurso de Oti perante a ONU incluiu um apelo para o órgão mundial actuar como um contrapeso a Canberra. Contudo um maior envolvimento da ONU nada alterará. Em Timor-Leste, para dar apenas um exemplo, o órgão mundial tem carimbado a força de intervenção dominada pelos Australianos e nada disse quando Canberra conspirou para expulsar o governo da Fretilin de Mari Alkatiri.

Contudo o governo das Ilhas Salomão espera ganhar o apoio doutros poderes para pressionar o governo de Howard. Até agora, Canberra tem recusado qualquer compromisso. Sogavare e os seus ministros de topo têm sido alvejados juntamente com o procurador-geral Julian Moti, que está ainda a ser perseguido com um pedido de extradição inventado relativo a alegações de violação que foram descartadas num tribunal de Vanuatu em 1999. Em 4 de Agosto o governo de Sogavare rejeitou formalmente o pedido de extradição, descrevendo a tentativa de processo como “nada mais do que uma caça às bruxas política”.

Os esforços do governo de Howard para destruir politicamente Moti têm sido guiados especialmente pela sua determinação em fazer descarrilar a Comissão de Inquérito sobre as causas dos motins de Abril de 2006, que destruíram muito da capital das Ilhas Salomão, Honiara. Evidência substancial indica que polícias e tropas da RAMSI estiveram deliberadamente parados para facilitar a destruição desencadeada por desassossego pós-eleitoral antecipado por muita gente.

O Ministro dos Estrangeiros Oti referiu os esforços de Canberra para travar o inquérito no seu discurso na ONU, sublinhando que a investigação “finalmente este ano está a avançar depois do falhanço de manobras orquestradas do exterior para o descarrilar”. Ele insistiu que “o meu governo está determinado em aprofundar as causas históricas das fricções entre as nossas gentes”.

Parlamento das Ilhas Salomão prepara a revisão da RAMSI

A operação nas Ilhas Salomão é o alfinete de segurança das ambições estratégicas de Canberra no Sul do Pacífico. As rivalidades dos grandes intensificam-se enquanto aumenta a influência económica e diplomática de Pequim. As despesas do governo de Howard de mais de um bilião de dólares com a RAMSI desde 2003 são vistas como um investimento crítico a longo prazo, com a operação louvada como um modelo para potenciais tomadas de poder noutros Estados do Pacífico. Um revés teria enormes consequências.

O governo de Howard está particularmente preocupado com a decisão do parlamento das ilhas Salomão de 26 de Agosto de rever o Acto de 2003 de Facilitação da Assistência Internacional. Isso esboçou esta legislação e forçou à sua ratificação antes da intervenção inicial. O Acto de Facilitação dá ao pessoal Australiano poderes integrais, incluindo imunidade completa da lei local e isenção de todos os controlos de imigração e vistos. Isenta ainda corporações estrangeiras conectadas com a RAMSI de muitos registos comerciais e de obrigações fiscais.

O Procurador-Geral Moti escreveu um memorando detalhando o carácter duvidoso do Acto de Facilitação em relação tanto com a lei internacional como com a Constituição das Ilhas Salomão. Moti sublinhou que a chamada missão de assistência regional, RAMSI, nem sequer está mencionada no Acto. Isso não deixa evidente “a natureza precisa da sua personalidade legal”. Similarmente o Acto não inclui nenhuma referência ao Fórum das Ilhas do Pacífico ou a nenhuma outra organização regional ou internacional, o que faz uma paródia dos esforços do governo de Howard para apresentar a sua tomada de poder como uma operação multilateral e regional.

Moti levanta ainda uma série de questões relativas à Secção 24 do Acto de Facilitação, que impede o parlamento das Ilhas Salomão de aprovar legislação subsequente “emendas ou revogações, ou de qualquer outro modo para alterar o efeito ou a operação de, deste Acto ou legislação subsidiária feita sob este Acto”. Esta condição especial que contraria normas constitucionais e parlamentares há muito estabelecidas, tinha o objectivo de garantir que o parlamento continuasse a ser uma fachada impotente para as autoridades ocupantes Australianas.

O chefe da RAMSI Tim George convocou no mês passado uma conferência de imprensa em Honiara para denunciar a revisão pendente. Sem tentar sequer rebater qualquer especificidade da análise legal de Moti do Acto de Facilitação, George descreveu o memorando do Procurador-Geral como um “documento muito defeituoso e confuso” que “revela uma abordagem mental negativa da RAMSI”.

O desabafo de George enfatiza a oposição entrincheirada de Canberra a qualquer modificação dos termos da operação. A insistência em que polícias, soldados e burocratas Australianos continuem sem responsabilização e acima da lei expõe o carácter fraudulento das afirmações do governo de Howard de que a RAMSI é uma operação “humanitária”. A RAMSI quer imunidade legal para permitir que opere sem restrições em defesa dos interesses das corporações Australianas. De certeza que reprimirá com ferocidade qualquer movimento opositor que se desenvolva no seio da população local.

As Ilhas Salomão permanecem entre os países mais empobrecidos do mundo. Virtualmente não foi gasto na educação e na saúde nenhum dinheiro da ajuda Australiana, ao mesmo tempo que a presença de centenas de empregados altamente pagos da RAMSI inflacionou as médias de alugueres e outros custos de vida. No meio do ressentimento crescente e da frustração, particularmente entre jovens desempregados que vivem nos bairros de lata de Honiara, está a contar o tempo duma bomba social.

O governo de Howard continua a insistir que a RAMSI goza do apoio duma vasta maioria, e reclamou de facto o direito de descartar o parlamento e o governo das Ilhas Salomão na base de um “mandato” popular “. Uma sondagem patrocinada pela RAMSI emitida o mês passado tentava mostrar to que 90 por cento da população apoiava a presença da RAMSI e que uma maioria pensava que re-emergiria a violência comunal se as forças estrangeiras fossem forçadas a sair.

Previsivelmente, Downer e George agarraram a oportuna emissão das conclusões da sondagem para cantarem vitória.

Contudo foram levantadas questões sérias acerca da sondagem. O ministro das Finanças Gordon Darcy Lilo ordenou uma investigação criminal a alegados pagamentos secretos de $SI100,000 ($A16,000) feitos a estatísticos do ministério das finanças e do tesouro, que usaram recursos e informação pública para a sondagem da RAMSI. “Esses funcionários recebem salários para trabalhar para o governo,” declarou Lilo. “È suposto que salvaguardem as nossas informações do serviço de informações nacional e que não as vendam para ganhos pessoais privados.... Isto é provavelmente apenas a ponta do iceberg. Quem sabe o que é que mais se passa neste país sem o nosso conhecimento e aprovação?”

Autorizado por N. Beams, 40 Raymond Street, Bankstown, NSW

Publicada por Malai Azul em http://timor-online.blogspot.com/

Mais sobre o abandono de Portugal a Timor-Leste...

Comentário na sua mensagem "Portugal negociou e entregou Timor-Leste à Austrál...":

Portugal continua a desinvestir em Timor, a prova disso é o abandono a muito curto prazo da cooperação entre a Fundação das Universidades Portuguesas e a Universidade Nacional de Timor Lorosae.

Existem fortes pressões e desinvestimentos por parte da FUP e do IPAD, prejudicando claramente a qualidade de ensino e os alunos timorenses, com o intuíto de terminar a sua cooperação o mais rapidamente possível.

Este ano alguns dos cursos deixam de funcionar e a curto prazo terminarão os outros, ficando assim, a meio um projecto em que Portugal ja investiu muitos milhões de euros.

A Austrália está preparada para arrancar com uma universidade em Timor assim que Portugal feche mais esta porta.

Publicada por Malai Azul em http://timor-online.blogspot.com/
Sexta-feira, 12 de Outubro de 2007

Mais sobre o abandono de Portugal a Timor-Leste...

Comentário na sua mensagem "Portugal negociou e entregou Timor-Leste à Austrál...":

Não é que seja inocente, mas por algum tempo acreditei que Timor podia ser mesmo independente. É verdade que os dinheiros enviados por Portugal para Timor não foram aplicados da melhor maneira e muitas criticas podiam ser feitas, mas também se podia mudar a forma em que a cooperação se encontrava (des)organizada e não desistir!

Para quem trabalhou em Timor e sentiu a alma do seu povo, fica desiludido com a anunciada decisão, pois sabe que Timor e os Timorenses não vão com toda certeza para melhor.

É certo que os lideres timorenses também terão a sua parte de responsabilidade no sucedido, mas, não nos podemos esquecer que a suposta independência de Timor é muito recente.

Não me queria alongar muito... mas como estou revoltado terei sempre que dizer que é verdade, caros amigos, para quem dúvidas tivesse, a "teoria da conspiração" existiu de facto e... conclui-se!

Os meus parabêns ao ex-primeiro ministro Mari Alkatiri por ter sido um resistente e um sonhador, sim, porque ele quis um Timor verdadeiramente independente, dos FMI, das ingerências estrangeiras. Desculpe os que não o compreenderam, que não perceberam o seu sonho para Timor. O povo queria resultados rápidos e não conseguiu esperar... a Austrália dará a Timor essa resposta rápida, mas a factura a pagar será alta e de subjugação...

Publicada por Malai Azul em http://timor-online.blogspot.com/

Mais sobre o abandono de Portugal a Timor-Leste

FS deixou um novo comentário na sua mensagem "Portugal negociou e entregou Timor-Leste à Austrál...":

Estas palavras não podiam ser mais verdadeiras.

O incómodo que Cravinho e os responsáveis do IPAD sempre demonstraram nas suas visitas a Timor-Leste com os portugueses que cá trabalham e se preocupam com o futuiro do país é conhecido por todos.

Para Cravinho e companhia, "os chatos" dos portugueses que não se calam e denunciam o que aqui se passa, são alvo de perseguições e de pressões para que saiam de Timor-Leste, fazendo o jogo dos australianos.

Publicada por Malai Azul em http://timor-online.blogspot.com/

10 octobre 2007

Portugal negociou e entregou Timor-Leste à Austrália

Infelizmente, este governo negociou com o Governo australiano a "entrega" de Timor-Leste.

O SNEC, João Cravinho, deixou de financiar a cooperação nas áreas críticas, em que Portugal contribuia não só para o desenvolvimento de Timor-Leste, mas que também ajudava Timor-Leste a garantir a sua soberania e independência, em relação aos seus vizinhos menos escrupulosos.

Desde os Serviços da Alfândega, ao Gertil (Gabinete de Arquictectura responsável pelos planos de ordenamento), à Missão Agrícola, ao contigente da PSP (quiça em breve a GNR), à falta de apoio aos juízes portugueses (de partida), às empresas portuguesas, Portugal abandonou Timor-Leste.

Timor-Leste não é uma preocupação para este Governo ou para esta oposição.

Portugal, o seu Governo socialista, negociou a substituição do apoio financeiro nestas áreas, com o Governo australiano, substituindo a mais valia de portugueses a trabalhar em Timor-Leste, por consultores neo-zelandeses e australianos.

O MNE português, com a desculpa de que estamos longe de mais, "que eles lá não se entendem", prefere que Timor-Leste seja um protectorado australiano. Depois de tudo o que investimos, do empenho de muitos portugueses, saímos de Timor-Leste como derrotados.

Por incompetência e desleixo. João Cravinho nunca percebeu nada de Timor-Leste. Dava muito trabalho e poucos louros. É a política da esmola, em vez do verdadeiro apoio e compromisso com o desenvolvimento.

Com o consentimento da oposição, das Nações Unidas e da Comissão Europeia. Ninguém quer saber. Fica muito longe.

Os outros que se chateiem, já que estão ao lado e têm interesses.

A Austrália ganhou. Xanana e Horta apostaram no cavalo certo. O golpe foi consumado.

Por todos aqueles portugueses que lutaram e acreditaram em Timor-Leste, lado a lado com os seus irmãos timorenses, só nos resta denunciar esta decisão do Governo português e sentir vergonha...

Publicada por Malai Azul em 18:37 Quarta-feira, Outubro 10, 2007 http://timor-online.blogspot.com/

Timor-Leste: Taur Matan Ruak: “ As F-FDTL ainda não têm condições de trabalho”

JN Semanário - Edição 6 de Outubro de 2007, colocado online a 9 de Outubro

O comandante-Geral das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), Brigadeiro-General Taur Matan Ruak, afirmou que a instituição das F-FDTL não dispõe de condições favoráveis ao desempenho das suas funções em todo o Território Nacional de Timor-Leste. Taur Matan Ruak levantou esta questão aos jornalistas após ter participado no jogo de amizade, disputado recentemente em Tacitolo-Díli entre as F-FDTL e a Força Naval Francesa. “ As propostas de apoio à Instituição das F-FDTL foram apresentadas ao Governo com o objectivo de proporcionar melhores condições que vão ao encontro das necessidades das F-FDTL”, explicou Taur Matan Ruak. Desejou ainda que “ a proposta que nós apresentámos ao Governo seja tida mais em conta”. Neste momento a instituição das F-FDTL está a realizar uma formação para alguns membros, bem como outras actividades que propiciem às F-FDTL uma substancial melhoria no desempenho das suas funções.

Questionado sobre a situação de segurança no Território de Timor-Leste, o Comandante –Geral das F-FDTL respondeu que a mesma se encontra estabilizada, em virtude de existir uma boa cooperação não só com as Forças Internacionais como também com a Polícia das Nações Unidas em Timor-Leste.

Timor-Leste: Guia de Marcha atribuída a Railós - Mari Alkatiri : “Se assinasse a Guia de Marcha teria sido preso”

JN Semanário - Edição 6 de Outubro de 2007, colocado online a 9 de Outubro

O Secretário-Geral do Partido FRETILIN, Dr. Mari Alkatiri lamentou que se assinasse a Guia de Marcha para dar liberdade de circulação a Railós. Este teria sido detido na prisão, mas por o referido documento ter sido assinado pelo ex. Presidente da República, Xanana Gusmão e ex. Comandante da Polícia Nacional de Timor, Paulo de Fátima Martins, toda a gente ficou calada.

Alkatiri referiu recentemente este assunto ao Jornal Nacional Semanário e Diário, na Embaixada da China, perto do Farol, em Díli.

Agora podemos ver claramente que a conspiração está aberta. Diziam que o ex. Ministro do Interior Rogério Lobato é que entregou armas a Railós, mas quem utilizou Railós não foi Rogério Lobato mas sim outras pessoas, como o ex. Presidente da República, Xanana Gusmão e o ex. Comandante da Polícia Nacional de Timor-Leste, Paulo de Fátima Martins. Eles usaram Railós, portanto digo que foi uma conspiração.

“Se assinasse a Guia de Marcha estaria na prisão, mas como foi assinado por Xanana, então toda a gente ficou calada», lamentou Alkatiri.

Mari Alkatiri salientou que a justiça não deve ser enfrentada só por alguns cidadãos, mas por todos os cidadãos. Até agora só os apoiantes da FRETILIN é que enfrentaram a justiça mas os outros não.

Railós teve um mandato de captura mas a polícia não o capturou, enquanto que o comandante da polícia de Viqueque, Gaspar, foi capturado. Temos de ter muito cuidado porque deste modo,Timor-Leste está a caminhar para uma ditadura.

“Podemos ver que a Guia de Marcha atribuida a Railós e o ataque de Railós ao Quartel-General das F-FDTL foi denominado como um serviço oficial e depois utilizaram o Railós para a campanha eleitoral de Ramos Horta e Xanana, portanto a Guia de Marcha não foi para o controlar mas sim usar o Railós até ao fim”, explicou.

Sobre a juventude da FRETILIN que fugiu para o mato, Mari Alkatiri disse que ainda não foi informado, mas ouviu dizer que a Polícia fez perseguições, portanto à noite não puderam dormir em casa porque a PNTL, UNPOL e as Forças Internacionais tomaram medidas fora da Lei.

Além disso a FRETILIN irá formar uma equipa constituida por advogados e deputados para descerem à base, para acompanhar esta situação. Penso que a Polícia na “Zona Leste” está demasiada politizada e começa a praticar política em vez de desempenhar os seus serviços profissionalmente.

Em relação à juventude que fugiu para o mato com armas, Mari Alkatiri disse que isto é uma mentira. Toda a gente acusa a FRETILIN de possuir arma, isto é uma mentira que corre do topo até à base. Até agora ninguém ficou ferido com tiros de armas mas sim com pedras. Apenas porque estão contra esses jovens, começam a inventar coisas.