20 novembre 2013

Chronique Fernandine du 19/11/2013

ALLÔ BRÉSIL! NOUS ARRIVONS ET AVEC RONALDO!

Je ne suis pas certainement un fanatique de football, ça me révolte les
grandes sommes mouvementées par ce sport ou plus tôt affaires mais, je ne comprends pas la haine de certains envers Cristiano Ronaldo même après la magnifique victoire sur la Suède.

Félicitations à tous, à Cristiano Ronaldo, à l'entraîneur Paulo Bento et à
toute la "Seleção de Portugal".

Félicitations aussi à la France, pour aller au Brésil, elle avait besoin de 3
buts contre l'Ukraine et elle les a eu avec, il faut le dire, avec l'aide de l'arbitrage en validant un but, alors qu'il y avait hors jeux, en validant un autre but qui n'est peut-être jamais entré et en expulsant un joueur ukrainien, en plus un autre joueur ukrainien a marqué malacontreusement pour la France... je n'ai pas vu un seul
sujet sur cela à télévision française, seulement les réjouissances...

Au Brésil, seront présents trois entraîneurs Portugais (autant que les
Allemands) au service du Portugal bien sur mais aussi de la Grèce et de
l'Iran, c'est la preuve que les portugais sont toujours des bons émigrés ou
comme probablement préfère dire le gouvernement portugais actuel que les exportations portugaises se portent bien, autant que les allemandes...
Crónica Fernandina de 19/11/2013                        
 

OI BRASIL, ESTAMOS INDO! E LEVAMOS O RONALDO.

É o que se pode ler na capa do jornal I e que compartilho.

Não sendo um fanático de futebol, bem pelo contrário, escandalizam-me os rios de dinheiro com
que se move este desporto ou melhor este negócio, não entendendo no entanto o ódio
que alguns nutrem, mesmo portugueses, contra Cristiano Ronaldo mesmo depois do jogo magnífico
de ontem contra a Suécia. Devem ser as eternas más línguas e os habituais ciúmes lusitanos...
Parabéns ao Cristiano Ronaldo, ao treinador Paulo Bento e a toda a equipa.

Parabéns também à França que também conseguiu  ir ao Brasil e, mais uma vez, volta a participar
numa competição internacional com uma ajudinha... primeiro a da arbitragem ao validarem um golo
com um jogador francês em fora de jogo, a da expulsão de um jogador ucraniano e será que o terceiro golo entrou mesmo nas rede? Também houve um pé ucraniano a fazer um golo francês!
O que é certo é que eram precisos 3 golos para a França passar, salvar a TF1 e a Federação Francesa de Futebol...
                         
De sublinhar também a presença neste mundial do Brasil de três treinadores portugueses, tantos
como os alemães, os portugueses são Paulo Bento à frente de Portugal, Fernando Santos que
comanda a Grécia e Carlos Queiroz que é o treinador da seleção do Irão, mais uma prova que
os emigrantes portugueses são bons ou na gíria do governo de P.P. Coelho que está a exportar
cada vez mais e melhor... tal como a Alemanha!

19 novembre 2013

EN CES JOURS DE GRISAILLE J'AIME LES CENTRES COMMERCIAUX!

Chronique  Fernandine du 18/11/2013  


En ces jours sombres, pluvieux et froids, quand tout le monde est gris comme chats pendant la nuit, c'est dans les centres commerciaux que je retrouve, parfois, la chaleur et les couleurs absentes pour le moment des rues d'ici et d'ailleurs, dans les courbes du Colombo à Lisbonne ou du Médiacité à Liège.

Malgré certaines agressions commerciales, je retrouve dans ces centres
une certaine chaleur humaine, parce que pour beaucoup c'est un endroit
de rêve et d'évasion, comme les plages ou les parcs en été!

C'est vrai, avant il y avait beaucoup de halles et de foires, de commerces et de cinémas de quartier mais ces centre commerciaux sont les nouveaux points de rencontre qui aidnet en plus à couper la solitude grandissante développée par l'internet.

Ce sont les couleurs venant du plafond et des murs, des vitrines et des
lumières, maintenant renforcées par les décorations de Noël qui créent un
monde féerique encore accentué pars les courbes qui prolongent l'espace
où se promènent des gens de tous les âges, origines  et conditions sociales mais pas assez intellectuels pour certains, c'est un monde colorée qui réconforte dans cette déprime saisonnière.

C'est sans doute un fruit de la société de consommation mais c'est où nous vivons et pourquoi s'en priver...  c'est la vie!

NESTES DIAS CINZENTOS GOSTO DO COLORIDO DOS CENTROS COMERCIAIS
 

Crónica Fernandina de 18/11/2013                      

É verdade, nestes dias escuros, chuvosos e frios em que as pessoas são pardas, tal como os gatos...
é nos centros comerciais onde encontro às vezes o calor e as cores que faltam, são eles que nos dão
a luminosidade e o colorido que não se encontram, agora, nas ruas, em Lisboa, principalmente
no Colombo e em Liège no Médiacité.

Apesar da agressão comercial, encontramos ali um certo calor humano, talvez porque para muitos   
é um sítio de sonho e de diversão em família ou entre amigos, só comparável ao que se passa
nas praias e nos parques durante o verão.

É certo e é pena que os centros comerciais vieram substituir os mercados e as feiras
que quando e onde ainda existem não devemos perder mas, há infelizmente cada vez menos.

As cores vindas dos tetos ou das montras agora acrescidas com as iluminações de Natal
(afinal não é só o presidente venezuelano Maduro que antecipou o Natal...) e também as curvas
ajudam a dar uma ilusão de grande espaço não repetitivo, um espaço repleto de pessoas de todas
as idades e de todas origens, é na verdade um pulmão colorido dentro de uma cidade cinzenta.

Sem dúvida que é o fruto da sociedade de consumo (a nossa), que se trata de mais uma alienação em desviar as pessoas dos problemas quotidianos em vez de as incitar à reflexão, à criação ou mesmo só à leitura, ouvir música (qual?), ir ao teatro, ao cinema, às exposições ou aos museus
numa palavra incitá-las à cultura.

O que é certo também é que um pouco de distração não faz mal a ninguém e
cruzar pessoas que nunca cruzariamos noutros sítio, também não e, menos mal ainda,
é quando encontramos amigos e colegas, e damos dois dedos de conversa.

É a vida...

17 novembre 2013

RÉFUGIÉS

Mémoires Fernandines (15/11/2013)

Non, je n'ai pas oublié que j'ai été réfugié de la fin des années 60 au milieu de années 70 heureusement que je n'ai pas dû prendre des bateaux surchargés ni traverser des déserts ou des montagnes à pied, j'ai tout simplement traversé l'Espagne et la France en train, avec des arrêts à Madrid, Hendaye et Paris, j'arrive à Bruxelles le 7 juillet 1969 chez un ami que venait tout juste de partir à Rome mais, j'ai fait d'autres amis et certains perdurent encore aujourd'hui, ils m'ont beaucoup aidé.

La Belgique ma tellement bien accueillit que j'y suis toujours, presque
quarante ans après la fin de la guerre coloniale portugaise, la Révolution des Oeillets et la réinstauration de la Démocratie, je n'ai pas eu de grandes difficultés sauf pendants les 5 ans que je n'ai pas pu rentrer au pays mais, je n'ai jamais oublié le Portuga, la famille et les amis, bien au contraire.

Pour payer mes études de cinéma j'ai dû (et pu) travailler comme chauffeur aux Taxis Orange.

Comme je comprends ceux qu'aujourd'hui veulent fuir la violence, la
pauvreté, les guerres, l'imbécilité et les humiliations.

Il y a 8 jours j'ai vu sur France 2 un excellent reportage sur les réfugiés de l'île italienne de Lampedusa, dû moins sur ceux qui ont pu y arriver et sur une poignée de ceux-ci que sont accueillis à bras ouverts par les habitants d'une petite ville vieiiissante du sud d'Italie, à souligner en ces temps de racisme!
REFUGIADOS

Crónica Fernandina de 15/11/2013
                        
Não, não me esqueci que também já fui refugiado  no fim dos anos sessenta, felizmente que não
tive de atravessar nem oceanos ou mares em barcos superlotados, nem desertos ou montanhas a pé,
bastou-me um passaporte válido por um ano e uma certidão militar por um mês e só para Espanha,
não tive de atravessar fronteiras a salto, nem os Perinéus a pé, foi comodamente de comboio via
Madrid, Irún/Hendaye e Paris até Bruxelas, onde tinha um colega e amigo que partiu no dia da
minha chegada, 7 de julho de 1969 para Roma, nem nos cruzamos... mas fiz outros amigos, alguns 
dos quais perduram até hoje e que, na altura, muito me ajudaram
.
Fiquei na Bélgica até que a guerra colonial portuguesa em África acabasse e depois também,
até hoje! Não tive grandes dificuldades à parte as muitas saudades, sobretudo nos 5 anos em que
não pude voltar a Portugal. Para sobreviver tive pequenos empregos, primeiro na hotelaria e depois
como motorista de praça para pagar os meus estudos de cinema, a integração na sociedade veio
progressivamente mas sem nunca esquecer o país que me viu nascer... bem pelo contrário!                           
Como compreendo os que hoje querem fugir à violencia, às guerras e à pobreza.

Há 8 dias vi na France 2 uma reportagem muito emocionante sobre os refugiados de Lampedusa,
pelo menos os que lá conseguiram chegar e depois partir para uma pequena cidade do sul de Itália 
que os acolhe de braços abertos para a ajudarem a renascer da decadência, porque lá quase que só
restam pessoas idosas. Este acolhimento difere muito do racismo que alastra perigosamente pela
Itália e também pela Europa fora.

Felizmente que a solidariedade ainda não está completamente esquecida!

16 novembre 2013

NUMA LAVANDARIA

Crónica Fernandina de 15/11/2013              

Às vezes há avarias que vêm por bem, como a da minha máquina de lavar roupa... assim voltei 40
anos atrás e redescobri um mundo que para mim já era estranho, como o de andar de autocarro, de
metro ou elétrico para os autodependentes... É um mundo que a maior parte de nós não conhecemas é nele em que vivemos.

Primeiro precisamos de descobrir como aquilo tudo funciona, é tudo automático e não há receção!
Depois da máquina carregada, a porta fechada, os sabões postos onde é preciso, a temperatura escolhida, põe-se a moeda e se tudo corre bem, aquilo começa a funcionar e é só esperar, ou vai-se dar
uma volta ou fica-se por ali a olhar para a máquina, a ler um livro, a escrever uns sms ou ver quem 
entra e sai, uns arrumam e partem, outros carregam e esperam também, como uma senhora de uns 60 anos,
sem nada que chama-se a atenção, como as senhoras que há uns anos vestiam gabardines cinzentas,
senta-se e começa a ler um "e-book", um livro eletrónico, fico discretamente espantado...

A porta automática da rua abre-se e fecha-se automaticamente, às vezes não entra ninguém, basta uma
pessoa ou um cão que passem na rua para fazerem abrir a porta mas, deixa entrar o ar fresco que vem
da rua e que nos faz lembrar que o inverno está à porta, às vezes alguém entra, como uma senhora
japonesa que vem com o filho buscar a roupa que estava a secar ou um mangas de alpaca antipático
que veio abrir a máquina de lavar ou um sorriso africano que vem com um saco de roupa para lavar.
Também passaram por lá o patrão e uma ajudante que vieram retirar as moedas das máquinas,
antigamente estavam lá, atrás de um balcão a receber a roupa e o dinheiro dos clientes, hoje tudo é
automático, mas há ainda quem cumprimente e às vezes até há um dedo de conversa.

Enfim, chegou o momento de recolher a roupa, de a secar, de a dobrar e de regressar a casa ou se puséssemos a secar à janela como em Portugal? É verdade o sol na Bélgica já desapareceu há muito tempo!

15 novembre 2013

QUAND JE ME PROMÈNE À LISBONNE PAR LE CHIADO DES ÉCRIVAINS
(Chronique  Fernandine du 13/11/13) 

Quand je suis à Lisbonne, je passe souvent dans le quartier du Chiado (du nom d'un poète aujourd'hui oublié), c'est plus ou moins sur le chemin du train que je prends pour Oeiras, dans ce quartier je croise l'esprit et les statues de grands noms des lettres portugaises.

Tout d'abord Pessoa assis à la terrasse du café Brasileira pas loin d'où il est né, dans un immeuble en face de l'Opéra (son père était critique d'opéra...). Juste à côté je passe par la place Camões, le poète des Lusiades et en prenant la rue do Alecrim (romarin) qui descend vers le Tage, juste à droite, presque cachée par des voitures de pompiers il y a la statue d'Eça de Queiroz, un grand écrivain de la fin du vingtième siècle.

Je sursaute quand je lis qu'il a vécut de 1845 à 1900, ça veut dire que j'ai déjà vécu 13 ans de plus que ce grand écrivain, alors qu'ils nous a laissée une oeuvre impressionnante moi pratiquement rien...

C'est vrai que j'ai étudié et travaillé dans l'audio-visuel et en particulier dans le cinéma comme j'avais rêvé depuis ma jeune adolescence, je me suis même passionné par la radio mais sans laisser rien d'exceptionnel, maintenant est venu le temps de la photo et même des clins d'oeil à l'écriture, il est vrai que Saramago, le Nobel Portugais de la littérature a écrit le gros de son oeuvre après la soixantaine, donc, on ne sait jamais!

À propos, je conseil vivement la lecture du livre de Saramago "L'année de la mort de Ricardo Reis" un des hétéronymes de Pessoa où il décrit avec génie le Chiado (et alentours) des années 30 du siècle passé.

14 novembre 2013

QUANDO ANDO PELO CHIADO DOS ESCRITORES (Crónica Fernandina de 13/11/2013)

Quando ando por Lisboa, passo muitas vezes pelo Chiado (nome de um poeta hoje quase desconhecido) quando vou apanhar o comboio ao Cais do Sodré, passo pela estátua de Fernando Pessoa, sentado a uma mesa da Brasileira, a dois passos onde o poeta nasceu, num prédio em frente do Teatro de S.Carlos (a ópera de Lisboa),
ao lado fica a praça Camões onde domina a estátua do poeta e,
descendo a rua do Alecrim, a caminho do Cais do Sodré, um pouco mais a baixo à direita, quase escondida por camiões de bombeiros,
fica a estátua de Eça de Queiroz.

Na placa descritiva impressiona-me quando vejo 1845-1900, quer dizer que já vivi mais 13 do que o grande político, estudioso e escritor Eça de Queiroz que nos deixou uma obra excecional e eu, até agora, não fiz quase nada. Quase que tenho vergonha em passar por lá, talvez por inveja! Enfim, fiz o que desejei fazer desde a adolescência, estudar e trabalhar no audio-visual e no cinema, até fiz rádio, de que me apaixonei e agora que tenho mais tempo, dedico-me à fotografia e dou uns piscares de olhos à escrita, resta-me a consolação em saber que José Saramago escreveu a maior parte da sua obra depois dos 60 anos... nunca se sabe!

Já agora aproveito para recomendar a leitura do livro de José Saramago "No ano da morte de Ricardo Reis" um dos heterónimos de Fernando e onde tão bem descreve a rua do Alecrim e o Chiado.

12 novembre 2013

Chronique  Fernandine du 12/11/2013

UNE NOUVELLE FAçON DE VIVRE 

La société individualiste et égocentrique dans laquelle nous vivons s'installe dans touts les aspects de la vie, même dans la vie associative
où maintenant ça compte plus ce que tu dépenses que la convivialité, moins la solidarité que l'arrivisme où
on laisse plutôt aller les choses pour que les forts aillent toujours raison,
c'est l'oubli de ce qu'on a apporté un jour et l'arriviste gagne.

C'est triste à ce que nous a amené la société où nous vivons,
maintenant les amis c'est seulement par Facebook ou Twitter et
plus loin ils sont mieux c'est mais, ici au moins, quand on se fâche où ils nous envahissent de trop on les éjecte sans     gros remords,
le pire c'est dans la vie réelle, si elle existe encore!
C'est la vie... (Vraiment?)   
Crónica Fernandina de 12/11/2013   

UMA NOVA FORMA DE VIDA

Pelo que tenho visto nos últimos tempos, o individualismo ganhou em todas as frentes, até no associativismo...
não é a convivência que conta mas o que gastas,
não é a solidariedade mas o chico-espertismo,
é o deixa andar e que ganhe o mais forte,
é o esquecimento do que se fez e até o da própria existência!

É triste ao que nos levou a sociedade em que vivemos,
os amigos agora é só pelo Facebook e Twitter e quanto mais longe melhor
mas ao menos aí, quando há zangas exclui-se e pronto não há remorsos (ou quase) mas,
na vida real (será que ainda existe?) é muito pior!

É a vida!

11 novembre 2013

JALOUSIES, HAINES ET MENSONGES/Chroniques Fernandines 10/11/2013

Hier, j'ai parlé de mon Club de gens qui n'est pas un club de football, sauf celui de la télévision mais, comme une association de gens c'est un rassemblement d'êtres humains, il y a toujours des "brebis galeuses", comme dans les clubs de foot et même s'il n'y a qu'une seule, c'est déjà de trop, car peut faire des gros dégâts et créer un malaise entre les gens avec des mensonges, des suspicions, de la haine et même des conflits entre générations... et c'est le cas si on ne freine pas ce cancer!

Est-ce que ce sera encore l'indifférence générale de notre société individualiste qui vas dominer ou le bon sens de la vie en société, seul le futur le dira!
INVEJAS, ÓDIOS e MENTIRAS.../Crónicas Fernandinas 10/11/2013

No Clube a que me referi ontem que, julgava ser de Pessoas (de bem) mas que afinal é como os clubes de futebol que têm os seu maus adeptos, mesmo que sejam poucos ou um só que seja, o que já é de mais... pois, reflete um mau estar e se nada for feito pode ser destruidor.

Primeiro, ataca-se uma senhora, sócia da primeira hora, com quotas em ordem, porque vai raras vezes ao Clube...

Depois ataca-se outro sócio, com tantos anos de membro como de vida do "queixoso" também com as quotas desde sempre em ordem...

porque tentou organizar graciosamente sessões de cinema que não foram do agrado do queixoso, num dia em que não havia futebol nem nada no clube, sessões que até foram interrompidas poucas semanas depois inicio, com uma sessão de "karaoké" de pouca dura e tudo acabou por ir por água abaixo até hoje e já lá vão uns anos...

Segundo este mesmo queixoso, o supra citado sócio também nunca paga o que come e bebe, das raras vezes que passa pelo clube mas, como se apurou, é pura mentira!

Será inveja ou ignorância, conflito de gerações ou luta de classes, sabotagem ou simples malvadeza? Tudo isto numa pequena sociedade que julgava de amigos e até com ambiente familiar onde a amizade dominaria.

Pela minha parte, adeus e até ao meu regresso, um dia, para ver como a coisas evoluíram, se evoluírem... no bom sentido, claro!

10 novembre 2013

Promenade au bord de la Meuse/Chroniques Fernandines (Liège,vendredi 7/11/2013)

Aujourd'hui avec l'amélioration de l'état du temps, je me suis décidé à
recommencer mes longues promenades à pied et l'instant m'a conduit à mon unique club celui des travailleurs Portugais de Liège rue Saint Léonard où j'ai bavardé avec Maria, une déjà ancienne associée et amie que préparait les châtaignes pour la fête de ce dimanche.

De retour chez moi, j'ai parcouru la promenade au bord de la Meuse, très belle avec les ponts éclairés avec des lumières de couleurs changeantes où je croise quelques promeneurs à pied ou à vélo, au loin je vois les embouteillages des auto-dépendants...

Le fleuve coulait bien agité juste à côté et les péniches aussi
mais, bien plus près que les gros cargos ou les énormes bateaux de croisière reluisants au soleil, passant au large de "ma" promenade maritime de Oeiras, entre Lisbonne et Cascais, entre le Tage et la mer océane Atlantique...
Passear à beira-rio em Liège/Crónicas Fernandinas
(Liège, sábado 8/11/2013)

Hoje, a melhoria relativa do tempo, levou-me a sair de casa e a recomeçar os meus longos passeios a pé e, fi-lo até ao meu único clube, que não é de futebol é de pessoas, até ao Clube dos Trabalhadores Portugueses de Liège e aí estive à conversa com a Maria, uma já antiga sócia e amiga que preparava as castanhas para a festa da castanha de domingo.

Ao cair da noite, regressei a casa pelo passeio marítimo que acompanha o rio Mosa e foi bonito com as pontes iluminadas a mudarem regularmente de cor, um passeio bem calmo em que cruzo alguns caminhantes, corredores e velocipedistas e ao longe, como contraste, vejo os engarrafamentos dos auto-dependentes...

O rio estava mesmo ali ao lado, bem agitado, com os batelões quase a roçarem as margens e quase a roçarem-se em mim, bem mais perto do que os imponentes cargueiros ou os barcos de cruzeiro que luzem ao sol ao passarem ao largo do "meu" passeio marítimo de Oeiras, entre Lisboa e Cascais, entre o Tejo e o Atlântico...
Le Retour aux Chroniques Fernandines (Liège, vendredi le 7/11/2013)

Je suis revenu en Belgique il y a huit jours et depuis huit jours
que je n'ai pas vu le soleil, alors que pendant les mois
que je suis resté au Portugal il ne m'a pratiquement pas quitté mais,
aujourd'hui enfin, j'ai vu un bout de ciel et ça m'a inspiré!

Je dois souligner le magnifique livre de chroniques sur les jours inquiets (et de bon sens) de mon amis Manuel da Costa source d'inspiration.

J'espère que mes chroniques seront régulières, elles seront
écrites dans ma langue maternelle traduites en français,
ma deuxième langue.
O Regresso às Crónicas Fernandinas (Liège, sexta-feira 7/11/2013)

Regressei há uma semana de uma estadia de vários meses
ao meu Portugal natal e, em oito dias, ainda não vi por aqui o sol, só hoje vi um bocadinho de céu, o que me deu alento para voltar a escrever as minhas crónicas que têm ficado esquecidas há já muito tempo.

Devo dizer também que o excelente livro de crónicas dos dias inquietos (e sentidos, acrescento eu) do meu amigo Manuel da Costa (Neves) me deu vontade de escrever mesmo que não tenha a mesma veia poética...

Espero que seja regular e, ao contrário do Manuel, será em português,
a minha língua mãe amada, mesmo se algo esquecida mas, o francês, a minha segunda língua, estará sempre presente.