18 juillet 2011

LETTRE OUVERTE À UN AMI OBJECTEUR DE CONSCIENCE QUI AIME L’ARMÉE


par Fernando Cabrita Moreira, lundi 18 juillet 2011, 18:32

Dans la vie on n'est pas à une contradiction près.

Je suis un réfractaire à l’armée coloniale portugaise et je suis un grand admirateur de cette même armée qui a mis fin à cette guerre coloniale là et à Libéré le Portugal du fascisme.

Je me permets de n’avoir aucune admiration envers l’armée française, commençant par celle de Napoléon qu’affirmait défendre les idées de la Révolution Française tout en faisant le contraire et au Portugal n’a fait que détruire, piller et violer.

L’armée française en deux cents ans n’a brillé qu’à la Première Guerre Mondiale le reste ce ne sont que défaites sur défaites comme celles contre Bismarck en 1870, la deuxième guerre dès 1939 et ce n’est que le rebelle Général de Gaulle, quelques suiveurs et les Résistants qui ont pu placer la France dans le camp des vainqueurs de la deuxième guerre mondiale et certainement pas l’armée régulière qui a encore perdu les guerres d’Indochine et d’Algérie. En plus, les officiers et quelques aventuriers responsables de ces défaites coloniales sont allé aider l’armée coloniale portugaise (les fameux conseillers) à prolonger les souffrances des combats.

L’armée française a du dégraisser beaucoup et ça a été très difficile et pour calmer les plus excités ils continuent à faire des petites guerres coloniales par ici et par là, surs de les gagner et à usurper la place du Peuple, le jour de la Révolution Française, le 14 juillet comme au Portugal l’armée, aussi dégraissée, à usurpé la place au Peuple et des Militaires qui on fait la Révolution des Œillets de 1974 (et pas l’institution militaire). C’est de la poudre qu’on jette aux yeux des militaires pour les flatter et les maintenir dans les casernes.

Évidemment que pour un État exister a besoin d’une armée ainsi que de police, de justice et aussi d’éducation, d’hôpitaux ainsi que de finances, avec nos impôts pour nourrir tout ça.

Mais, cher ami objecteur de conscience, je considère toujours aujourd’hui que la discipline militaire est souvent excessive et anti-humaine.

LE REGARD CRITIQUE D’UN BELGO-PORTUGAIS SUR LA BELGIQUE À LA VEILLE DE LA FÊTE NATIONALE BELGE


par Fernando Cabrita Moreira, lundi 18 juillet 2011, 22:31

Depuis plus de quarante ans que je vis en Belgique, d’abord j’ai vécu à Bruxelles, à l’époque du FDF, les drapeaux étaient tellement nombreux que je me croyais en pleine Révolution Culturelle chinoise, sauf que les drapeaux ici étaient d’un rouge plus foncé et la Révolution était plutôt communautaire et linguistique que je ne comprenais rien… c’était déjà surréaliste !

Déjà à l’époque pour pouvoir entrer dans un école francophone d’enseignement supérieur on m’a fait mentir, on m’a fait dire que ma langue maternelle était le français…

Dans cette école, cohabitaient encore les deux communautés, existait encore le Ministère de l’Éducation Nationale mais les flamand et les francophones ne se parlaient pas, c’était étrange !

Quelques années plus tard j’arrive à Liège, francophone et francophile, la vie continue et le travail m’amène dans tous les coins de Belgique, j’ai appris à la connaître et à l’aimer avec toutes ces contradictions.

Aujourd’hui je crois que ça doit être très difficile être Wallon ou, plutôt, francophone Belge.

À mon avis, les francophones Belges ne se sont toujours pas vraiment rendu compte que la Belgique a changé et n’admettent pas que la langue française ne règne plus sur toute la Belgique et arrivent même à dire que les flamands ne parlent qu’un patois qui n’intéresse personne !

On oublie que le Néerlandais est parlé par plus de 20 millions de personnes, autant que le roumain et plus que le grec, le serbo-croate, le hongrois, le tchèque, les langues nordiques, etc, etc

On dit aussi que chaque Flamand parle son patois, mais oui, si on veut, sauf qu’à part le patois de chaque ville, comme jadis les Wallon parlaient aussi leur patois, ils s’expriment tous en néerlandais (comme les italiens parlent leurs patois et l’italien et les Luxembourgeois alors sont trois langues qu’ils parlent : le français, l’allemand et le luxembourgeois, obligatoires !) Ils parlent souvent aussi l’anglais et encore parfois le français. C’est évident que ça a donné une unité au peuple Flamand.

Du côté Wallon, je crois que le peuple est déboussolé, ne parlant presque plus wallon ils s’accrochent alors au français comme langue unique et, bien sûr à la France qui a d’autres chats à fouetter, sauf pour rigoler un peu des accents qui vont de Tournai à Verviers passant par Bruxelles et peu, très peu d’autres langues… croyant peut-être qu’avec le français on peut tout faire et on vas partout dans le monde.

Ouvrons les yeux, soyons plus ouverts, ne soyons pas jaloux et on sera beaucoup plus heureux !

Quand à la Belgique, on verra peut-être un jour ce que ça va devenir !

Tornar o Mundo um lugar melhor, 67 minutos de cada vez - Mundo - PUBLICO.PT

Tornar o Mundo um lugar melhor, 67 minutos de cada vez - Mundo - PUBLICO.PT

10 juillet 2011

ONU alerta que 39 por cento dos idosos portugueses são vítimas de violência - Sociedade - PUBLICO.PT

ONU alerta que 39 por cento dos idosos portugueses são vítimas de violência - Sociedade - PUBLICO.PT

A GANÂNCIA DO PODER...


...faz esquecer que os portugueses existem!


Sócrates foi um primeiro ministro arrogante mas, que tentou aguentar até às últimas o abalo que a crise financeira internacional provocou na economia portuguesa.

Quando o governo socialista tentava resistir, propondo reformas, certo contestáveis mas que evitariam a entrada da "troica" em Portugal, o PSD de Pedro "Privado" Coelho com a ajuda do presidente "Regressado" Silva e de certa maneira também do próprio Sócrates, devido à sua teimosia, tudo fez para não chegar a acordo e provocar eleições legislativas antecipadas que o trouxeram ao poder.


Finalmente, o novo governo PSD/CDS aplico nas linhas essenciais, o plano socialista mas, agora, com intervenção estrangeira e a inevitável perda de soberania nacional...

Ao que leva a ganância do poder...


E assim (NÃO) vai Portugal !

Portugal na lista negra dos maus tratos a idosos - Portugal - DN

Portugal na lista negra dos maus tratos a idosos - Portugal - DN

09 juillet 2011

COMO É BOM GOVERNAR EM FAMÍLIA

Como é que quem nunca se enganou e raras fazes teve dúvidas (o presidente "Regressado" Silva) podia agora admitir que hoje disse uma coisa e há um ano dizia o contrário, mesmo se nos telejornais se confirma o que disse, só que há um ano queria acabar com o governo de Sócrates e agora governa com o amigo "Privado" Coelho.
As agências de "rating" (de avaliação) dizem o que querem sobretudo quando um país está em apuros e à venda, essas agências querem propor aos amigos banqueiros os preços mais baixos para fazerem bons negócios e querem lá saber se são os socialistas ou os ultra-liberais que estão ao leme do país, querem é fazer negócios e o povo que pague.
E assim (NÃO) vai Portugal...

PORTUGAL CADA VEZ MAIS MISERICORDIOSO...


Acabei de ouvir na televisão as declarações do presidente "Regressado" Silva onde afirmou que se o Estado não pode (porque não quer) prestar certos (até serem todos) actos médicos, os deve concessionar às Misericórdias (e também sem dúvida, sem os referir, aos grupos Melo, Espírito Santo e todos os outros investidores privados), afirmou ainda que se devem ajudar os pobres para terem acesso à saúde e lá foi mais uma pedrada contra o Serviço Nacional de Saúde (S.N.S.) que é um Serviço Nacional de Solidariedade que o governo de Pedro "Privado" Coelho não gosta nada.

O telejornal da RTP, para dar uma achega, lá se lembrou de entrevistar um antigo ministro da saúde dos tempos dos governos social democratas de Barroso e Lopes mas, sem os citar, para dar um ar mais sério por estar, claro, de acordo com as opiniões de "Regressado" Silva e "Privado" Coelho até porque foi posto em contradição com o socialista António Arnaut, o autor do S.N.S. ...

Não tarda o dia em que vão recomeçar os peditórios nacionais e até talvez as tombolas com sorteios de automóveis e electrodomésticos que faziam parte da paisagem portuguesa de outros tempos que, muitos gostariam ver de volta...

E assim (não) vai Portugal.

06 juillet 2011

O PRIMEIRO DIA DO RESTO DA VIDA DE PORTUGAL...


Quando o governo de Sócrates foi levado à demissão e os portugueses foram a votos, sabia-se de ante-mão que o Pedro (Privado) Coelho e o Paulo (das Feiras) Portas iriam ganhar, porque o povo tem receio do vazio e medo de aventuras, o que se não sabiam ainda é que se metiam numa alhada pior. O governo queria parar muita coisa, queria voltar aos tempos do orgulhosamente sós mas esquece-se que já não decidimos nada sobre nada, a Europa ainda decide alguma coisa mas sobretudo a Alemanha com a sua força industrial e um bocadinho a França que faz tudo por tudo para sobreviver ao tentar ficar com o petróleo da Líbia (como no século XIX conquistou a Argélia para não pagar a dívida que tinha dos cereias fornecidos depois da Revoulução Francesa...). Quem manda mesmo no mundo são os bancos ou pior ainda, quem trabalha para eles, as agências de "rating" e que hoje deram um balde de água fria a todos nós, inclusivé aos ultra-liberais do governo. Há dias dava dois anos de duração a este governo de inexperientes e sabixões (comportam-se como eu quando tinha 18 anos) agora nem dou um ano! Já agora é bom lembrar que o que o governo vai buscar aos portugueses pelo Natal é para pagar ao BPN, para que a venda seja mais apetitosa aos banqueiros compradores e que a TAP (que vai ser vendida ao desbarato) terá de pagar ao comprador, o déficite que a Groundforce tiver (criada por imperativos europeus) e durante o tempo que for preciso... Também é bom lembrar e também por obrigação Europeia, que perdemos há dias a soberania sobre setores vitais para nós, os da energia e das telecomunicações. No fundo, o que é que nos resta ainda para vender, além dos CTT, da RTP, das Águas, da CP, da Carris que pouco ou nada valem, não resta mais nada! Tudo o que tinha valor foi vendido a menos que se vendam agora as Forças Armadas, a GNR, a PSP, a Justiça até porque a segurança social, a saúde e o ensino já estão meio vendidos até nem sei se a Esperança já não foi vendida à sucapa. E assim (não) vai Portugal.

01 juillet 2011

PARA UM PORTUGAL S.A.

Para os mais distraídos é melhor lembrar que quem detém agora o capital dos médias privados são os grandes grupos financeiros (noutros tempos chamavam-se capitalistas) como foram os bancos em Portugal antes do 25 de abril e com a nacionalização destes os jornais foram por arrasto.

Na nossa sociedade, os jornalistas têm felizmente liberdade de expressão mas, é preciso não esquecer que cada orgão de informação tem a sua linha de conduta e o mealheiro para encher, não é por acaso que a última noite de eleições legislativas, a mais seguida foi a da RTP...

Uma televisão pública garante uma maior imparcialidade (nem sempre perfeita, claro) porque, no pior dos casos, depende das maiorias eleitas que vão mudando, não tem de estar colados às sondagens em permanência, podendo ter uma programação mais cultural, nem têm de estar sempre às ordens do grupo financeiro que o controla (o patrão).

Já agora, também podiam ser concedidos aos privados a PSP, a GNR, a Força Área (os pilotos passariam diretamante para a Ibéria/Tap), as Finanças e até a Justiça, os notários já não o foram... O sonho de Pedro P. Coelho um Portugal S.A.

PÚBLICO & PRIVADO

É preciso não confundir tudo pois nem tudo o que é privado é bom e ainda menos independente.
Os hospitais privados (ditas clínicas porque é mais fino) até podem ser melhor do que os públicos (mas se o forem só nalguns aspectos) mas não entra lá quem quer, só quem pode (pagar) e quando não são casos complicados!
Se as escolas do primeiro ciclo e secudárias privadas (mais conhecidas por colégios pois é preciso não confundir os ricos com os pobres) o ensino é muitas vezes melhor mas, a que preço, práticamente só ao alcance das elites endinheiradas!
O ensino superior privado, criado à força nos tempos do Cavaquismo, é que não conseguiu vingar às públicas pela qualidade à exeção da Universidade Católica, que já existia.
Vejamos agora os transportes públicos concedidos aos privados nos arredores de Lisboa (são os que conheço) são caros e muitas vezes em má condições, será que é o que querem fazer com as concessões de linhas da Carris e do Metro, com material adquirido em segunda mão sem estar preparado para o nosso clima e ruas...

NUM PAÍS ONDE NÃO HÁ MINISTÉRIO DA CULTURA...


Na Europa Ocidental, só o Luxemburgo não tem uma televisão pública. É de referir que mesmo os maiores liberais europeus nunca privatizaram as televisões públicas (só a França privatizou a TF1 mas manteve e reforçou FR2 e FR3 e criou novos canais públicos abertos como FR4, FR5 e FRÔ). Nem os ultra liberais Aznar, Cameron, Sarkozy, Berlusconi (um homem dos médias) e Angela Merckel privatizou qualquer canal público. Na Bélgica, onde vivo, também não, nem a Grécia o vai fazer. Pedro P. Coelho ao privatizar a RTP poderia assim ser levado aos ombros dos ultra liberais por ser o primeiro. Só se a RTP é demasiado intelectual para alguém que terminou um curso universitário (numa privada, claro... aos 37 anos (e falavam do Sócrates!) e a SIC e a TVI talvez sirvem como referências culturais. Não vejo o que é que a RTP tem de pior do que as outras, com boa informação e boas séries, só que passa menos brasileiradas (com todo o respeito que tenho pelos brasileiros) e jogos idiotas. Para mais, há privatizações e privatizações, o PPD/PSD já tentou privatizar o Canal 2 (o único canal português cultural) mas foi um fiasco e teve de reintegrar a casa RTP e se desta vez for a RTP1 a ser privatizada, Potugal sairá da Europa televisual para copiar os Estados Unidos e o Brasil, onde reinam as grandes televisões comerciais e as públicas (também as há por lá) limitam-se a pequenas televisões até mais educativas do que culturais, um pouco como a RTP2. Mas é verdade, num país onde já nem há Ministério da Cultura tudo é possível, enfim, é o país que temos e os políticos que elegemos.