28 février 2011

OS PARTIDOS DO PODER CONTINUAM A DEFENDER COM UNHAS E DENTES OS SALÁRIOS MILIONÁRIOS DOS SEUS PROTEGIDOS E CORRELIGIONÁRIOS DE GESTORES!

As e/imigrações de que Portugal até parce ser um exemplo, permitem aos Estados de regular o excesso ou a escassez de mão de obra e até de estabilizar e às vezes mesmo de diminuir os salários, pelo menos a longo prazo, talvez que abrindo as fronteiras aos gestores estrangeiros em Portugal, estabelecendo a concorrência, as remunerações milionárias dos gestores (tanto públicos como os privados mas de que não se fala) venham a diminuir, até porque se os salários dos trabalhadores em Portugal usufruem menos de metade do que os colegas europeus os gestores, ganham muito mais do que os seus colegas, nem se sabe porquê... Alguns dirigentes dizem que é para evitar a saída do país destes gestores mas, porque não, ninguém os quererá (exceto os bons) na Europa e no Mundo com os ordenados que pedem e os estrangeiros ficarão muito contentes em virem para Portugal a ganharem tanto dinheiro. Mas, os partidos do poder (sobretudo o P.S. e o P.S.D) continuam a defender com unhas e dentes os seu protegidos e correligionários de gestores, como se viu há poucos dias no voto no Parlemento ...

12 février 2011

Le Caire redevient un modèle pour le monde arabe


BILLET

Une nouvelle Egypte plurielle, pacifique et décidée a émergé vendredi soir.

Par CHRISTOPHE AYAD spécialiste du monde arabe à «Libération»

Les Egyptiens ont pour habitude de surnommer leur pays — et leur capitale tout à la fois — Oum al-dounia: la mère du monde. C'est ce que l'Egypte est redevenue ce soir, en menant une révolution populaire et pacifique. Une révolution unique, il faut le préciser, dans l'histoire égyptienne. Celle de 1919 visait l'occupation britannique, celle de 1952, menée par les «officiers libres», était en fait un coup d'Etat. Il sera toujours temps demain de voir si cette révolution sera confisquée, dévoyée ou accaparée par l'armée, les islamistes ou qui que ce soit d'autre. L'heure est aux réjouissances et ne boudons pas notre plaisir...

Après trois décennies d'immobilisme, de stagnation et de répression, l'Egypte bouge à nouveau. Nul ne sait encore où cela la conduira, mais le moment n'est pas à l'inquiétude et au scepticisme. On ne peut que se réjouir de ce qui vient de se passer parce que ce que l'Egypte vivait depuis des années, c'était une implosion, c'est-à-dire une explosion silencieuse et tournée vers elle-même. Une implosion alimentée par le chômage, la pauvreté, des injustices de plus en plus insupportables, un Etat-policier sorti d'un autre âge.

A ceux qui ont peur du changement, il suffit de rappeler les conséquences du statu quo: des tensions interconfessionnelles de plus en plus graves, une radicalisation de la frange jihadiste du mouvement islamiste, une méfiance de la population envers son propre Etat, le règne du chacun pour soi et l'absence de respect des lois et du vivre-ensemble. Seuls ceux qui n'ont jamais dépassé le lobby de leur hôtel de luxe ne le voient pas. Seuls ceux qui ne parlent qu'à une élite cooptée ne le comprennent pas. L'Egypte était en danger et elle se porte mieux ce soir qu'il y a un mois.

Cet immobilisme déprimant avait gagné aussi le seul véritable atout de Hosni Moubarak: sa capacité d'intermédiaire entre Israël et les Arabes. De plus en plus traitée comme quantité négligeable par Israël, ignorée par les Etats-Unis au moment d'envahir l'Irak, l'Egypte de Moubarak est devenue, non plus un partenaire, mais un subalterne occidental au Proche-Orient, voire un garde-chiourme quand il s'agit de participer au blocus de Gaza. Cela aussi a contribué à l'exaspération — voire plus — de nombre d'Egyptiens.

Le fait que moins de trois semaines de manifestations aient complètement emporté le régime Moubarak en dit long sur son absence d'enracinement et de pérennité. Cela en dit long aussi sur l'émergence d'une nouvelle Egypte: diverse, plurielle, concernée, pacifique et décidée. Une Egypte citoyenne faite d'individus qui s'accordent sur l'essentiel tout en respectant les différences.

Il a été dit que l'Egypte n'avait pas une classe moyenne éduquée suffisante, comme c'est le cas de la Tunisie, pour pouvoir basculer dans un processus véritablement révolutionnaire: c'était faux. Par son poids démographique, la vitalité de sa société, sa production culturelle et — évidemment — sa position géostratégique, aux portes d'Israël et de Gaza, l'Egypte reprend aujourd'hui, vis-à-vis du monde arabe, valeur de modèle et de référence.

C'est une bonne nouvelle, et pour l'Egypte et pour le monde arabe. Une bonne nouvelle aussi pour Israël et les Etats-Unis, qui seront peut-être plus enclins à écouter et à tenir compte des voix qui viennent du Caire. Surtout si elles émanent d'une véritable démocratie et non plus d'une autocratie payée pour se taire.

Mubark já não é Presidente do Egito e ao 18.º dia o faraó caiu

Lido no Público de 11/02/2011

A mensagem durou pouco mais de 20 segundos e pôs fim a 30 anos de poder de Hosni Mubarak, o faraó do Egito. Ao fim de 18 dias de protestos, o regime cedeu, depois de na véspera Mubarak ter dado o seu último estertor.

A fúria de quinta-feira, dia em que Mubarak falou aos egípcios para dizer que não ia abandonar o seu cargo, apesar de anunciar uma série de cedências, foi substituída por uma explosão de alegria em todo o Egito.

Nas ruas do Cairo, Alexandria, Suez e de muitas outras cidades egípcias já estavam milhões de pessoas que depois das orações começaram a desfilar, voltando a gritar “Vai-te! Vai-te!”.

Milhares juntaram-se à frente do Palácio Presidencial, mais milhares à porta do edifício da televisão estatal. Os militares que protegiam ambas as instalações mantiveram as suas posições, sem hostilizar os manifestantes. Há mesmo notícias de confraternização e gestos de solidariedade para com aqueles que gritavam “Nem Mubarak, nem Suleiman!”.

No país circulava a notícia de que Mubarak e a família tinham abandonado a capital e viajado para Sharm el-Sheikh, a estância turística do Mar Vermelho. Muitos pressentem “um bom sinal”. Pouco depois a televisão estatal anuncia para breve um “comunicado importante e urgente” da presidência egípcia.

E o comunicado surge ao cair da noite no Cairo: “Em nome de Deus, o misericordioso, cidadãos, durante as difíceis circunstâncias que o Egito atravessa, o Presidente Hosni Mubarak decidiu deixar o cargo de Presidente e encarregou o Conselho Supremo das Forças Armadas de administrar o país. Que Deus ajude toda a gente”, afirmou o vice-presidente, Omar Suleiman, na curta declaração transmitida na televisão estatal.

O país explode de alegria. Na praça Tahrir, filmada em direto pelas televisões, o barulho da vitória é ensurdecedor. “No Cairo, os condutores estão a buzinar, há disparos de tiros para o ar”, contou o correspondente da BBC Jon Leyne na capital egípcia. Havia pessoas aos saltos: “Temos um ex Presidente!”, gritam. “Conseguimos!”.

“Este é o melhor dia da minha vida”, reage o opositor Mohamed ElBaradei. “O país foi libertado depois de décadas de repressão”. Agora, o Nobel da Paz espera uma “bonita” transição de poder.

Por seu lado, a Irmandade Muçulmana saúda o “grande povo do Egito e o seu combate”. Issam el-Aryan, porta-voz da maior força da oposição, banida mas tolerada no regime de Mubarak, disse que a Irmandade “celebra o momento e segue o caminho”.

“Consenso nacional” – é este o apelo de Amr Moussa, secretário-geral da Liga Árabe e ex-ministro egípcio dos Negócios Estrangeiros, face à “mudança histórica” trazida com a renúncia do Presidente Hosni Mubarak. Moussa surgiu nesta revolução como uma das figuras que poderá assegurar a liderança de um eventual governo de transição e não descartou a possibilidade de ser candidato à presidência.

Em comunicado, o Exército diz que vai anunciar medidas para uma fase de transição após a queda do Presidente demissionário. Depois de “saudar os mártires” que morreram na revolução, os militares garantem não se vão substituir à “legitimidade desejada pelo povo”.

O Conselho Superior das Forças Armadas declara, no comunicado, que o Exército vai “definir os passos que vão ser seguidos”, sublinhando ao mesmo tempo que não há outro caminho em frente para além do legítimo “a que as pessoas aspiram”.

“O comunicado militar é ótimo”, escreve no Twitter Wael Ghonim, o executivo da Google que se tornou uma figura chave dos protestos. “Confio no nosso Exército.”

O ministro da Defesa saúda a multidão em frente ao palácio presidencial no Cairo. Mohamed Hussein Tantawi é, segundo fonte militar, o chefe do Conselho Superior das Forças Armadas, a quem Mubarak passou o poder. De Suleiman e de outras figuras do Partido Nacional Democrático não há sinal.

Mubarak partiu, mas durante a noite eram muitos os analistas que faziam a mesma pergunta: e os militares, também vão largar o poder que controlam há quase 60 anos?

Na rua, a festa continuou.

11 février 2011

D’APRÈS UNE ÉTUDE PUBLIÉE ESPAGNE LES FEMMES PORTUGAISES SONT TRÈS SATISFAITES DE LEUR VIE SEXUELLE.


Une grande majorité des femmes Portugaises (88%) est très satisfaite de sa vie sexuelle, est aussi championnes (81%) entre 5 pays européens à faire l’amour au moins 1 fois par semaine. Derrière viennent les Espagnoles, les Autrichiennes, les Allemandes et à la fin les Suédoises !

Les problèmes d’érection sont un des problèmes cités par les femmes comme cause de manque relations sexuelles et ce que provoque le plus d’inhibitions chez la femme est l’égocentrisme des compagnons et leur mauvaise haleine.

SEGUNDO UM ESTUDO PUBLICADO EM ESPANHA AS PORTUGUESAS ESTÃO MUITO SATISFEITAS COM A SUA VIDA SEXUAL.

Uma esmagadora maioria das portuguesas – 88 por cento para ser mais concreto – está satisfeita com a sua vida sexual. Segundo um estudo ontem divulgado pelo jornal “El Mundo”, as portuguesas são também as campeãs, entre cinco países europeus, na frequência do sexo: 81 por cento faz pelo menos um vez por semana.

Uma esmagadora maioria das portuguesas – 88 por cento para ser mais concreto – está satisfeita com a sua vida sexual. Segundo um estudo divulgado pelo jornal “El Mundo”, as portuguesas são também as campeãs, entre cinco países europeus, na frequência do sexo: 81 por cento faz pelo menos um vez por semana.

Um estudo da consultora internacional Strategy One, em colaboração com a Pfizer, põe as portuguesas no topo da satisfação sexual. Atrás segue a Espanha, depois a Áustria, seguida da Alemanha e no final a Suécia.

Mas a distância das portuguesas para as espanholas ainda é razoável – em Espanha, 75 por cento das mulheres estão satisfeitas, menos 13 por cento que as lusitanas.

A disfunção erétil, que afeta dois milhões de homens no mundo, é um dos problemas referidos pelas mulheres quando inquiridas sobre as situações em que sexo rareia. Cerca de 30 por cento acreditam que o seu companheiro já teve, alguma vez, problemas de ereção, escreve o “El Mundo”.

Segundo sexólogos, os homens que já tiveram este problema têm receio de que tal lhes volte a acontecer e preferem evitar ter relações para não ter de lidar com uma eventual “falha”.

Quando se pergunta às mulheres o que mais as inibe de ter sexo, muitas referem o egocentrismo do companheiro. Quanto às questões físicas, o mau hálito é o problema que mais faz esmorecer a vontade sexual feminina.

Lido no Público de 10/02/2011