UE saúda êxito das legislativas e promete continuar a ajudar

A União Europeia (UE) saudou hoje as instituições e o povo de Timor-Leste pela forma como conduziram e participaram nas eleições legislativas de sábado e prometeu continuar a ajudar o país a restabelecer o Estado de direito.


Numa declaração da Presidência da Comissão Europeia (CE), os Estados-membros dos "27" afirmam estarem "plenamente empenhados" em ajudar Timor-Leste a enfrentar os sérios desafios que se avizinham, reconstruir o sector da segurança, restabelecer o Estado de direito e garantir o desenvolvimento socio-económico.

Tudo num clima de "paz e estabilidade", assegura, sublinhando que a votação constitui "um importante marco na via da construção nacional e da criação de estruturas e instituições democráticas estáveis e responsáveis".

"A UE saúda o povo de Timor-Leste por esta nova manifestação do seu empenhamento na democracia e na paz, como demonstra a sua elevada participação, de forma pacífica, nas eleições parlamentares", lê-se no documento.

A UE rende também homenagem às autoridades timorenses, nomeadamente ao Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) e à Comissão Nacional de Eleições (CNE), "pela organização do escrutínio de forma normal e eficaz, apesar da adversidade das circunstâncias e da logística envolvida".

"A UE reconhece que os esforços colectivos internacionais desenvolvidos em Timor-Leste, em especial pela missão local da ONU (UNMIT), contribuíram de forma decisiva para amenizar o clima eleitoral que conduziu ao êxito das eleições", acrescenta a UE.

Os "27" lembram a "importância" que atribuíram ao processo democrático em Timor-Leste, sublinhando o envio de uma missão de observação eleitoral composta por 36 observadores de 19 Estados-membros.

Segundo o documento, subscrevem também a declaração a Turquia, Croácia e a Antiga República Jugoslava da Macedónia (países candidatos à UE), Albânia, Bósnia, Herzegovina, Montenegro e Sérvia (países do Processo de Estabilização e de Associação e potenciais candidatos), Islândia, Liechtenstein e Noruega (países da EFTA membros do Espaço Económico Europeu), bem como a Ucrânia, a República da Moldávia, a Arménia e a Geórgia.

Diário Digital 05.07.2007