27 juillet 2007

O tempo vai passando e não há nada de novo em Timor-Leste

O Presidente da Ramos-Horta lá vai fazendo as suas consultas e, enquanto hesita ou melhor, ganha tempo, lá recebeu a visita não anunciada do tutor do sul para que não se esqueça que quem manda ali, é bem a Austrália e, talvez até lhe tenha lembrado que o melhor primeiro-ministro para Timor-Leste, por ser o mais dócil para o seu país, o tal candidato que queria 80% dos votos do eleitorado mas que só obteve 20% dos votos, mas que quer mesmo ser primeiro e que até o vai ser, Ramos-Horta sempre o desejou, sempre foi o seu candidato e vai nomeá-lo! Espero que me engane mas Xanana Gusmão não foi feito para ser Primeiro-ministro, já como Presidente não foi maravilha nenhuma mas ainda era uma figura carismática e francamente é a primeira vez que vejo alguém andar de cavalo para burro mas, Timor-Leste é Timor-Leste, não é verdade?

O caso Reinado é mais um caso timorense, não tem ponta por onde se pegue, quem o lê até fica coma a impressão que o povo é ele e que a lei é também ele mas, é até o próprio Presidente que desrespeita a justiça ao emitir um salvo-conduto, sem ter o direito para o fazer mas, Timor-Leste é Timor-Leste, não é verdade?

Será que não há nada a fazer? Será que temos de baixar os braços? Não! Não é possível! Temos de ser perseverantes como Xanana Gusmão e a esmagadora maioria dos timorenses o foram durante a ocupação indonésia.

O povo timorense não pode baixar agora os braços e estou convencido que o não vai fazer. Timor-Leste ainda está a crescer como nação e depois de se ter libertado dos portugueses e dos indonésios há-de também de se liberta dos australianos.

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