A líder do Partido da Unidade Nacional (PUN) de Timor-Leste manifestou-se hoje satisfeita com os resultados obtidos nas legislativas de 30 de Junho, afirmando que aceita os resultados apesar de recear o comportamento da Fretilin no governo.
Em declarações à Agência Lusa, momentos após ser conhecido que a Fretilin venceu as eleições, Fernanda Borges assegurou que não integrará o governo e que será oposição durante os cinco da próxima legislatura.
"Vamos para a oposição. É importante haver no Parlamento uma boa oposição", afirmou Fernanda Borges, a única mulher cabeça de lista dos 12 partidos e duas coligações que se apresentaram à votação e que obteve, segundo dados oficiais, 4,7 por cento dos votos.
Segundo a Comissão Nacional de Eleições (CNE), quando estão contados 95 por cento dos votos, o PUN está em quinto lugar (4,7 por cento dos votos), atrás da Fretilin (29,4), CNRT (23,0 pc), ASDT/PSD (15,7 pc) e PD (11,6 pc).
"Com o nosso resultado, esperamos obter dois ou três deputados, que farão frente a um governo da Fretilin", acrescentou a grande surpresa da votação, afirmando-se ainda "desiludida" com a vitória do partido de Francisco Guterres "Lu Olo" e de Mari Alkatiri.
"A vitória da Fretilin pode ser encarada de duas formas: será positiva se corrigir os erros do passado, mas negativa se mantiver o silêncio e a intransigência no diálogo com outros partidos. Infelizmente, estou mais virada para o segundo caso e é por isso que estou receosa", sustentou.
Notícias Lusófonas 04.04.2007
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