Quando o ano de 2007 entrar no mês de Agosto, Timor tem de formar um Governo. O limite foi estabelecido pelo Presidente Ramos Horta. Restam por isso poucas horas aos 65 deputados eleitos para provar que Timor-Leste merece a esperança mundial naquela que foi considerada a primeira democracia a constituir-se no século XXI.
Desentendimentos no novo Parlamento timorenseDeputados não chegaram a consenso sobre a formação do novo governoO primeiro dia de trabalho do novo parlamento timorense ficou marcado pela violência nas ruas. Os deputados não chegaram a acordo sobre a constituição do futuro governo do país.
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Os factos contradizem as expectativas. Poucos minutos depois de os deputados assumirem funções em total desentendimento, no exterior do edifício a falta de acordo político reflectiu-se na violência social.
Nas eleições de Junho nenhum partido conseguiu maioria. A FRETILIN foi a força mais votada e tem 21 deputados. O CNRT de Xanana Gusmão prefere aliar os seus 18 lugares aos 11 dos social-democratas. Mas é impensável um governo em funções sem o partido mais votado.
“O primeiro passo é estabelecer um bom relacionamento entre todos os membros do Parlamento neste edifício. Quero que eles e este Parlamento sejam um espelho da situação política de modo a convencer o nosso povo de que a política não é andarmos à luta uns contra os outros nem atirarmos pedras, mas sim debater os problemas”, lembrou o presidente do Parlamento.
Se os deputados não entenderem estas palavras de Fernando Araújo, Ramos Horta promete seguir os princípios constitucionais e nomear unilateralmente um governo.
Lido no http://aquietimorlestenumeroum.blogspot.com/
31 juillet 2007
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