Quando estive em Timor em Maio de 2000, onde fiz uma reportagem para a televisão belga sobre a juventude, fiquei já nessa altura, com a impressão que os timorenses conseguiriam muito dificilmente a independência plena.
Os jovens estudantes timorenses, os futuros dirigentes, tinham a vontade da independência mas, pensavam como indonésios, os vinte cinco anos de ocupação indonésia marcou muito e o ódio aos portugueses e ao português era manifesto.
Creio que a Fretilin acredita na independência e por isso talvez tenha andado para a frente sem olhar bem para a realidade timorense, até porque para governar Timor deve ser preciso muita força de vontade pois a inércia ambiente pareceu-me enorme.
Muitos dos outros partidos, alguns na AMP, parecem-me bastante comprometidos ou com a Indonésia ou com a Austrália mas talvez sejam só (ou demasiado) pragmáticos.
Espero que Timor vença mais esta etapa difícil na sua construção como país.
Até breve
Fernando Cabrita Moreira
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11 juillet 2007
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