29 novembre 2011
O FADO É PATRIMÓNIO IMATERIAL DA HUMANIDADE
A nossa canção lisboeta ou nacional é agora da humanidade e estamos todos de parabéns.
Pertenço a uma geração que identificava ao regime diatorial fascisante de Salazar de má memória, os três F de Fátima, Futebol e Fado.
Quanto a Fátima ainda não me habituei, quanto ao futebol ainda acho que é um anestesiante face aos verdadeiros problemas da vida e que não passa de uma grande negociata mas lá vou vendo um ou outro jogo mas quanto ao fado, isso mudei radicalmente de ideias, hoje não posso passar um dia sem o ouvir e sentir e quando trina da guitarra portuguesa vibro de emoção.
Percebo que haja gente que não aprecie o fado, sobretudo entre os jovens, até porque não se pode agradar a todos e o fado ou é muito melancólico e lento ou quando é mexido é muito à maneira folclórica que hoje pouco diz aos jovens citadinos, neste aspeto há qualquer coisa a fazer mas já há uma nova musicalidade e também melhores poemas que os jovens fadistas têm trazido a exemplo do que fizera Amália.
A continuação e a renovação do fado já estavam garantidas com a nova geração de artistas mas o facto de pertencer agora à Humanidade dá-lhe mais importância e responsabilidade.
VIVA AO FADO
24 novembre 2011
A GREVE GERAL, OS TRABALHADORES, A RTP E O GOVERNO!
Não entendo o ódio que este governo de "Apressado" Coelho tem em relação à RTP (como aliás todos os governos PSD, talvez por o seu correlegionário Pinto Balsemão ser o patrão da SIC), até porque ao ouvir o Jornal da Tarde de hoje mais parecia uma televisão governamental do que outra coisa. O telejornal foi emitido execionalmente de Lisboa, sem que nada seja dito, com o apresentador do Bom Dia Portugal transformado em porta voz do governo!
A voz na rua foi dada só aos fura-greves e até parecia que o movimento se resumia aos transportes em Lisboa e para além de mostrarem alguns piquetes de greve e da polícia em os desativar e quanto a falar só tiveram direito os dirigentes sindicais da CGTP e da UGT e a meio do telejornal, também uma enfermeira dirigente sindical do Hospital de S.João, no final, enfim, uma notícia das greves nos transportes no Porto e na CP.
Um telejornal para esquecer (ou até talvez não) que pôs mais em evidência os piquetes de greve e até a violência de mini-atentados a três delegações do Ministério das Finanças em Lisboa (prepertados durante a noite que, apresentados desta forma, até podiam ser associados aos grevistas) do que destacarem a participação e a razão da própria greve: a defesa da Liberdade e do poder de compra dos trabalhadores, contra as medidas de austeridade impostas pela Troika e pelo governo.
21 novembre 2011
O QUE SE PASSA POR CÁ E LÁ FORA...
A partir de hoje vou tentar ser mais regular na minha página ENTRE CAIS até porque tenho muitas ideias para partilhar:
começa pela atualidade que vai das eleições em Espanha que deu a vitória à direita mas também aos pequenos partidos até há nomeação pela finança internacional de dois primeiro-ministros um na Itália e outro na Grécia (por Portugal não há qualquer problema porque o primeiro-ministro eleito cumpre a preceito o que lhe é ditado pela troika e às vezes até vai mais além do que é pedido para ser tido como um aluno bem comportado, em Espanha também não deve haver qualquer problema, gente da mesma família...),
há a Revolução Árabe em marcha, há dinheiro para dons do Governo à Igreja mas não há para dons de orgãos, duas pessoas morrem por dia nas estradas portuguesas devido a acidentes, apesar das boas estradas que agora temos, os políticos do PSD (e alguns do PS) continuam-nos a brindar com histórias mirabolantes e muito mais.
O galego Mariano Rajoi (Galiza que brinda por dar à Espanha governantes muito conservadores) venceu, como previsto, as eleições legislativas espanholas e sem apresentar um programa eleitoral mas, toda a gente sabe que vai sangrar, vai haver cortes em tudo, só não haverá, diz, nas pensões (ao contrário de Portugal onde "Apressado" Coelho cortou e a sério!). Foi, como em 2004, um voto sanção contra as mentiras do Governo, então com o PP de Aznar a implicar a ETA nos antentados ferroviários de Madrid que n~~ao cometeu e agora com o PS de Zapatero a dizer que tudo corria bem quando o país se estava a afundar.
Já repararam que a Espanha vai sempre atrás de Portugal, foi assim pelos menos nos Descobrimentos, na queda do fascismo e agora!!!
É de assinalar também a subida da abstenção (e não me venham dizer que foi o mau tempo, foi antes o mau humor!) e a subida dos pequenos partidos (quebrando um pouco a hegemonia dos dois grandes partidos: PP e o PSOE) em particular o Partido nacionalista Basco.
Também no Mediterrâneo mas, lá mais para Leste, na Itália e na Grécia, foram nomeados pela finança internacional (FMI e BCE com o aval da Comissão Europeia e da patroa, a chanceler alemã Merckel) dois governos de tecnocratas, não foram portanto eleitos democráticamente, foram impostos por entidades que também nunca foram eleitas!
Entretranto a Bélgica continua sem governo e tudo, por agora, vai bem! Não se pode dizer a mesma coisa deste jardim à beira-mar plantado, chamado Portugal, onde o governo, como se não houvesse mais nada para fazer, já se transformou em comissão liquidatária do Estado, começou pela Cultura e pela RTP, agora continuou com a Saúde e em breve sem dúvida vai atacar o Ensino! Enfim, o Povo português lá vai manifestar-se um destes dias, não resolverá nada para já mas sempre desanuvia, o povo talvez acorde lá para a primavera! Não é que agora o primeiro-ministro « Apressado » Coelho anunciou que vai entregar às Misericórdias 15 dos vinte e poucos hospitais nacionalizados pelo 25 de abril e que vai pagar as dividas que o Estado tem às mesmas, eu que julgava que já não havia dinheiro para mais ninguém... e lá vai mais gente para o desemprego! Lembro-me que há uns anos, poucos, um hospital no Minho de uma Misericórdia era gerido e mal por uma empresa privada espanhola. Hoje mesmo vi uma reportagem na televisão que revelava a má gestão da Misericórdia da Covilhã que está à beira da falência ... e lá vai mais gente para o desemprego! O pior ainda é quando penso na pessoa que está agora à frente da Misericórdia de Lisboa (mesmo que esta não pertença à Igreja), até me arrepio... Quando o governo diz que não tem dinheiro mas que no fundo tem para entregar às Misericórdias (da Igreja) e para a Banca mas não tem para o Banco Público de Células Estaminais até talvez porque « Apressado » Coelho quando houve falar em público, fica logo com pressa de acabar com ele. Também ouvi dizer que não há dinheiro para os dons de orgãos (Portugal até era um dos pioneiros logo a seguir à Espanha), que há mil e tal médicos a mais, eu que sempre ouvi dizer que havia falta de médicos e os jovens médicos estão a emigrar!
E assim se vai destruindo o Serviço Nacional de Saúde!
Por falar de Igreja, na Bélgica foi divulgado que padres pedófilos foram protegidos durante muitos anos pelo silêncio das autoridades eclesiásticas!
Mas nem tudo é negro, se por um lado a saúde vai ficando ainda mais a desejar (e talvez por isso) o governo vai tentar salvar algumas vítimas da autêntica guerra rodoviária, que provoca em média duas mortes por dia, ao instalar redares de controlo de velocidade nas zonas de maior número de acidentes. A Justiça também dá uma boa notícia ao ocupar-se enfim de casos relacionados com altas personalidades do país como do antigo deputado e líder parlamentar do PSD Duarte Lima que se encontra de prisão preventiva. O julgamente da « Face oculta » em que está indiciado o socialista Armando Vara, lá continua mas, quem continua a conseguir escapar à prisão a que está condenado é Isaltino Morais, presidente de Oeiras, antigo membro e até ministro do PSD.
Enfim as « Revoluções Árabes » lá vão continuando: na Tunísia já houve eleições e de onde não tem havido notícias, no Egito, tudo vai mal, nada mudou e tudo indica que os miltares gostam muito do poder e voltam a reprimir os manifestantes, mesmo se continuam a anunciar a realização de eleições, na Síria, as manifestações e as mortes continuam sem se vislumbrar uma luz ao fundo do túnel, na Líbia a guerra acabou e o clã Kadhafi também, com a prisão do último filho em fuga mas, poucas notícias vêm de lá, nem boas nem más, na Arábia Saudita a tirania continua com a proteção das Democracias Ocidentais...17 novembre 2011
AINDA SOBRE A COMISSÃO "LIQUIDATÁRIA" DA RTP!
Realço este artigo de Daniel Oliveira que exprime mais ou menos o que eu penso sobre o assunto que bem conheço e me apaixona, bem melhor do que a maior parte dos membros da Comissão "liquidatária" da RTP nomeada pelo ministro Relvas.
Daniel Oliveira: Antes pelo contrário Um grupo que fez uma redação sobre a RTP
Daniel Oliveira (www.expresso.pt) 8:00 Quarta feira, 16 de novembro de 2011
Espera-se que um grupo de estudo seja constituído por especialistas. No caso do serviço público de comunicação social há, em Portugal e em todo o Mundo, obra imensa publicada. Estudos, teses, ensaios. Está longe de ser matéria por desbravar. O relatório do grupo de estudo para a RTP e Lusa, fora algumas boas intenções preliminares sem qualquer tradução em propostas práticas, é um insulto. Um insulto à inteligência e à competência, tal a vacuidade e a falta de rigor deste documento. Diz-se, por exemplo, que os EUA "não possuem 'serviço público' de comunicação social com relevância mínima". O rede radiofónica pública (NPR) tem 34 milhões de ouvintes por semana. Tem uma relevância máxima. É só um dos muitos disparates que ali se escrevem, em que os dados históricos sobre a televisão pública na Europa são talvez os mais confrangedores, arriscando-se mesmo a fazer repetidas ligações entre regimes ditatoriais e a ideia de serviço público de televisão. Esperemos que os senhores da melhor cadeia televisiva e radiofónica do Mundo, a BBC, leiam esta péssima redação de secundário para se rirem um pouco. Mas não espanta. Naquele grupo de pessoas, as únicas que sabiam alguma coisa sobre o assunto demitiram-se. Ficou uma: Eduardo Contra Torres. Que, como sabe quem está envolvido no meio, demasiadas vezes subalterniza os seus conhecimentos em favor de vinganças mesquinhas e ajustes de contas políticos. E que defendeu, numa entrevista recente, um serviço público de televisão sem informação, uma originalidade mundial. De resto, o que ali havia era uma agenda ideológica sem qualquer sustentação técnica. A começar pelo presidente da Comissão, o gestor teórico João Duque, que sabe tanto de comunicação social e audiovisual como eu sei de agropecuária. Ao aceitar dirigir um grupo de trabalho que iria estudar um assunto que não domina deu um péssimo exemplo aos seus alunos. Antes de mais, seria importante responder a esta pergunta: para que precisamos nós de um serviço público de televisão? Não faltam diferentes posições nesta matéria. Só que este grupo padecia, logo à partida, de um grave problema: a maioria dos seus membros acha, na realidade, que não precisamos de serviço público de televisão. Tem feito disso um combate político. Foram convidados para propor mudanças num serviço em que não acreditam. O que, convenhamos, faz pouco sentido. Se é essa a sua posição, não é necessário estudo nenhum. Deixo aqui a minha opinião. Que é isso apenas: uma opinião. Nunca chegaria para fazer um relatório. O serviço público de televisão deve ser, antes de mais, um garante do pluralismo. As televisões comerciais dependem exclusivamente do lucro. E é esse o primeiro e único critério que têm. Reparem que eu não escrevi que dependem das audiências. Não é exatamente a mesma coisa. Nem sempre as telenovelas, os concursos mais idiotas ou os enlatados são o que tem mais audiência. Têm é uma relação custo/audiência mais favorável. Porque são, regra geral, dentro dos programas mais populares, os mais baratos de produzir. Assim como um noticiário feito de pequenos crimes locais é mais barato de fazer do que ter jornalistas a fazer uma investigação de meses ao caso BPN ou enviados aos grandes acontecimentos internacionais. Ou seja, quando se diz que não há serviço público sem público não se está a criar uma dicotomia irresolúvel. Está a dizer-se que o serviço público está no ponto de equilíbrio entre a ideia de prestar um serviço à comunidade e essa comunidade consumir esse serviço. Um exemplo, para facilitar: o programa "Conta-me como foi", tendo sido resultado de uma adaptação de um modelo espanhol, cumpria plenamente a sua função. Era entretenimento, tinha excelentes audiências e dava a novas e velhas gerações um retrato do que foi a sociedade portuguesa. Só que cada episódio sai mais caro do que os dos "Morangos com Açúcar". O que fazia aquele programa? Concorrência aos privados. Nivelando por cima. E ao fazer isso ajudava a melhorar a oferta geral. Ou seja, no panorama geral de estupidificação dos públicos, em que os concorrentes oferecem quase todos o mesmo, abria uma outra possibilidade, permitindo o pluralismo da oferta. Isto não se faz contratando "serviço público" aos privados, que eles atiram para horas mortas. A televisão pública também deve garantir o pluralismo político. E ele não se resume, como parece defender a ERC, a medir o tempo dado a cada partido político. Nem a televisão é um guichet burocrático de tempos de antena, nem a política se esgota nos partidos. A obrigação de uma televisão pública é dar aos cidadãos o conjunto de pontos de vista mais significativos sobre um qualquer problema, não permitindo que o debate se estreite e a democracia empobreça. O melhor exemplo é o do tratamento dado à crise económica atual. Com honrosas exceções - de que o "Prós e Contras", com todos os seus defeitos e limitações, até tem sido um bom exemplo e de que o programa "Plano Inclinado" foi, talvez, o pior dos exemplo -, ouvimos sempre e apenas uma mesma versão dos factos. E nada é mais discutível dos que os factos. O problema dos privados não é não darem voz às minorias. É darem voz a quem entendem. Por vezes, apenas às minorias. Esperando que elas se tornem maiorias. Porque respondem apenas aos seus proprietários, sem qualquer obrigação para com a comunidade. Por outro lado, a televisão pública deve ser um garante de independência. Não é uma posição fácil, tendo em conta a sua dependência política e financeira perante o governo. Tem, no entanto, a vantagem de, sendo de todos e pago por todos, ter de corresponder às exigências de todos. Repararão que somos quase sempre mais exigentes com a televisão pública, o mais escrutinado de todos os órgãos de comunicação social. E, apesar da sua má fama, o telejornal da RTP tem sido, não apenas o mais plural, como aquele que, cedendo menos (mas ainda demais) à facilidade, consegue, de longe, as melhores audiências. E quando acontece alguma coisa relevante - desastres naturais ou eleições, por exemplo - os seus shares são ainda mais esmagadores. Uma das mais extraordinárias tónicas do relatório prende-se exatamente com a suposta falta de independência da RTP. A lógica é esta: com base em pressupostos que nem se preocupa em comprovar, propõe a redução ao mínimo da informação. Antes de mais, seria preciso provar que o "pluralismo é garantido pelo próprio funcionamento do mundo da comunicação social em democracia". Poderia ficar aqui horas a mostrar como isso é, para dizer o mínimo, discutível. Houve quem apresentasse propostas para reforçar a independência da RTP. A principal é esta: mudar radicalmente o processo de nomeação da sua administração. Fico por uma proposta que já fiz, com a certeza de que haverá outras melhores: nomeação por dois terços do parlamento do presidente do conselho de administração - que só posteriormente escolheria a sua equipa, para evitar as costumeiras partilhas de poder pelo PS e PSD -, com um mandato único e diferenciado do dos deputados, sem possibilidade de demissão (excluindo casos extremos). Essa nomeação deveria estar vinculada a um contrato-programa com objectivos claros e um orçamento plurianual, dado logo à cabeça, para evitar o uso do financiamento público como forma de pressão. Tutela da RTP pelo Ministério da Cultura (que este governo encerrou, mas quando voltar a sanidade política será reativado) e não na alçada do mais partidário dos ministérios - o da Presidência. Não é uma solução perfeita, mas é uma tentativa. O grupo nem se deu ao trabalho de tanto. Propõe que o "Estado promova um debate alargado", que "a empresa concessionária seja profundamente remodelada" e que "o Estado deve estudar as virtualidades de subsistir o atual modelo institucional do operador público de capitais públicos para o modelo de uma instituição sem fins lucrativos nem concorrenciais". Generalidades vazias. E quando vão ao pormenor, socorrem-se de expressões como a "sociedade civil", que quer sempre dizer tudo e coisa nenhuma. No caso do relatório, quer dizer "fundações privadas". Pois! A proposta, que consta no relatório, de reduzir a informação não é necessariamente má. No sentido em que telejornais mais curtos têm de selecionar e o jornalismo é isso mesmo: seleção. Telejornais de hora e meia são entretenimento. Nem podem ser outra coisa. Mas o relatório diz outra coisa: que os conteúdos informativos devem ser "libertos da crescente dimensão subjetiva e opinativa no jornalismo". Esta frase sobre a "dimensão subjetiva" do jornalismo seria reduzida a pó por qualquer estudante de comunicação social do primeiro ano e, desculpável num leigo, é inadmissível num grupo de estudo. Mas, partindo do princípio que ela quer dizer alguma coisa, supõe-se que se quer acabar com o espaço de opinião (ou transformar toda a teoria sobre o jornalismo e sua subjetividade intrínseca). Pelo contrário, é no espaço de opinião que a falta de pluralismo mais se faz sentir. Telejornais curtos, sem opinião, acho excelente. Mais debates e mais opinião, fora desse espaço, também. O problema é que Duque e Companhia sabem que as suas opiniões - objetivas, está bem de ver - vivem com menos contraditório se essa função ficar exclusivamente no sector privado (o privado já garante o pluralismo, dizem eles). Sobretudo com o novo canal - tipo Fox News - de que se anda a falar. Outra proposta é o fim da publicidade na televisão pública. Mais uma vez, o grupo não fez o trabalho de casa e limita-se a mandar postas de pescada, propondo que se mude o modelo de financiamento sem nada propor realmente. Porque para acabar com a publicidade na RTP - o que, em princípio, não me repugnaria -, tem de haver formas alternativas de financiamento. Falar do princípio do "utilizador/pagador", em canais abertos, e na "aplicação de uma taxa aos diferentes operadores de infraestruturas de transmissão e distribuição de conteúdos audiovisuais e multimédia" (panaceia para todos os imbróglios financeiros de quem quer cortar sem saber como) é a típica solução de quem se pôs num beco sem saída. É que, recorde-se, a RTP foi espoliada de algumas das possíveis fontes de receita, como os retransmissores, pagos pelo erário público e alienados por uma ninharia. É um clássico: tira-se às empresas públicas as suas fontes de sustentabilidade e depois diz-se que não são sustentáveis. Este grupo de estudo quer fazer o mesmo. A coisa é simples: com a RTP roubada de fontes de financiamento que agora poderia aproveitar, o dinheiro ou vem dos contribuintes ou da publicidade. Dói mas não tem saída. Se acabarem com a publicidade, ou aumentam as despesas do Estado ou fecham a RTP. Cheira-me que, se a sua proposta fosse para a frente, era isto que estariam a defender daqui a uns anos. Porque, sem receitas próprias, a RTP é incomportável, dirão então eles. Quanto aos canais temáticos no cabo, tenho opiniões (apenas isso e com a vantagem de não estar a elaborar um relatório para o Estado) sobre a RTP Memória, a RTP Informação, a RTP Internacional e a RTP África. Mas precisaria de mais estudos e números para saber o que deve fechar, o que deve ficar, o que se deve fundir, o que deve mudar e até o que de novo pode abrir. Mas o grupo de bitaites sobre a RTP não precisou. Gosta, não gosta, é bom, é mau, fecha, fica, junta. Tanto diletantismo chega a ser doloroso. Fica uma nota positiva: a defesa de uma aposta maior na programação infanto-juvenil, onde a oferta dos privados está a deixar um rasto de estupidificação das novas gerações. E sobre a ERC nada direi. Não tem nada a ver com o tema nem estava no mandato desta comissão. Nada que a tivesse impedido de, no texto de opinião a que chamaram relatório, dizerem de sua justiça. Para, mais uma vez, escreverem disparates. A parte mais importante deste relatório seria a avaliação do impacto económico da privatização de um dos canais públicos no mercado audiovisual e do conjunto da comunicação social. Está em cima da mesa e não é uma questão menor. Mais um canal privado, com o fim da publicidade na RTP (se a publicidade se mantiver no canal público os números são ainda piores), corresponderia a mais cerca de 438 horas de publicidade por ano - o público pode pôr seis minutos por hora, o privado 12, e podemos considerar apenas 12 horas por dia. Este aumento de cerca de 20% da publicidade televisiva disponível canibalizará anunciantes e baixará o preço geral da publicidade. Os efeitos não se vão sentir apenas (nem principalmente) nos canais privados. Terão imediata repercussão nas rádios e na imprensa, que com eles concorrem no mercado publicitário. Com encerramentos e falências. E com uma significativa redução da oferta informativa e do pluralismo. Ou seja, com sérios riscos para a nossa democracia. Se assim seria sempre, num tempo de crise, quando já há uma séria retração do mercado publicitário e vários órgãos de comunicação social estão com a corda na garganta, os efeitos serão ainda mais rápidos e avassaladores. Disse que seria uma das partes mais importantes deste relatório. Seria mas não foi. Os "achistas" de serviço limitam-se a registar o problema, a pedir atenção ao "timing" e a seguir em frente sem tomar um posição clara ou apresentar dados relevantes sobre a mais importante das medidas que o governo quer tomar neste sector. Porque fazer mais do que isto - e explicar o óbvio: que a privatização de um canal público é calamitosa - contraria a sua ideias feita de que mais oferta televisiva garantirá mais pluralismo. Quando, na realidade, tudo indica que acontecerá exatamente o oposto: mais oferta televisiva significará menos oferta no conjunto da comunicação social. Ou seja, aquilo que nos foi dado a conhecer prova que Miguel Relvas escolheu um grupo de estudo que não estudou (não se cita um único estudo e, fora os números do Orçamento de Estado e uns números genéricos e mal trabalhados - sem estratificação social - sobre audiências dos canais generalistas e por cabo, não há uma única estatística ou dado objetivo neste relatório), escreveu sobre assuntos para os quais não foi mandatado, ignorou o essencial e guiou-se, acima de tudo, por preconceitos ideológicos. Os poucos que tivessem, naquele grupo, alguma credibilidade a defender perderam-na para sempre. Com este texto muito maior do que aconselha este meio, deixei de fora as propostas do Grupo de Trabalho para a Lusa e para as rádios públicas, que seguem a mesma linha disparatada das que fazem para a televisão pública. Ficará para outra oportunidade. Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/-um-grupo-que-fez-uma-redacao-sobre-a-rtp=f687879#ixzz1dv0UV8ze
14 novembre 2011
TENHO VERGONHA !!!
A comissão nomeada pelo governo, para definir o serviço público de televisão em Portugal, acaba de entregar as conclusões (que podem ser lidas em muitos jornais) e pergunto como é possível escrever tanta asneira?... Pobre Portugal!
Trabalhei 30 anos na RTBF, rádio e televisão pública belga de língua francesa que se destina a pouco mais de 4 milhões de habitantes de Bruxelas e da Valónia para um território que não chega a 1/3 de Portugal e sem ilhas... e o serviço público tem 5 rádios e três canais de televisão!
Na Europa comunitária só dois pequenos países não têm televisão pública: o Luxemburgo e Malta!
Os governantes conservadores dos muitos países europeus que dirigiram, nunca se desfizeram das rádios e televisões públicas dos respectivos Estados, como a Espanha, a França, o Reino-Unido, a Alemanha, a Itália, a Grécia e muitos mais...
Os dirigentes portugueses são tão pequeninos, sem qualquer perspectiva e sem orgulho nenhum que nomearam esta comissão (liquidatária da RTP) com os membros escolhidos a dedo pelo Sr. Relvas para terem as propostas que desejavam e que mesmo assim, 10 dos 3 membros demitiram-se antes do fim, por divergências. Esta comissão e o governo de "Apressado Coelho" querem deixar a comunicação social em Portugal (infelizmente não é "só" a comunicação social) ainda em pior do que a relva do estádio na Bósnia...
Não é que querem fundir a RTP África e Internacional num só canal, sob controlo do governo? Não é que querem acabar com um canal de televisão generalista da RTP, de certeza o canal 1? Não é que querem acabar com a entidade reguladora da comunicação social e que as televisões, pública e privadas façam tudo o quizerem, em nome do mercado? É certo sob controlo dos tribunais, mas conhecedo a justiça em Portugal... Não que querem acabar com a Antena 3? Já é uma obsessão, depois da venda, há muitos anos, da Rádio Comercial, até parece que os jovens não podem ter uma rádio pública. Não é que querem acabar com a informação a sério, ao quererem suprimir a RTP Informação (que podia até ser colocada na TDT em vez do cabo) e com os comentários, porque a informação já é dada pelos privados? Não é que querem acabar com a memória da televisão ao quererem acabar com a RTP Memória (que também devia ir para a TDT)?
É inacreditável! Será que que os membros da comissão (e os membros do governo) nunca ouviram a rádio e viram a televisão públicas em Portugal e... no mundo?
TENHO VERGONHA !!!
25 octobre 2011
22 octobre 2011
21 octobre 2011
LE MIRAGE DE LA DÉMOCRATIE !
LES LIBYENS POURRONT MÊME SE BATTRE ENTRE TRIBUS, CE N'EST PAS GRAVE, CAR LE PÉTROLE DANS LES MAINS OCCIDENTALES PAYERA LA LOURDE FACTURE DE L'INTERVENTION DE L'OTAN ET DES ÉNORMES DESTRUCTIONS DE LA GUERRE CIVILE, FAITE AU NOM DE LA DÉMOCRATIE QUI, NE SERA ENFIN QU'UN MIRAGE, ENCORE UN, MAIS VENU CETTE FOIS-CI DU NORD QUE FINIRA PAR SE DISSOUDRE AVEC LES GRAINS DE SABLE DE TOUS LES AUTRES MIRAGES QUE VIENNENT DEPUIS LA NUIT DES TEMPS DU DÉSERT DU SAHARA!
Um país que começa uma nova vida muito mal: a Líbia!
Se não tivesse sido a juda preciosa dos aliados do petróleo, os países da NATO e em particular os franceses, ingleses e americanos, a guerra na Líbia nem teria começado e, acabou da pior forma, com Kadhafi linchado pelos rebeldes líbios que agora querem ser as novas autoridades, que lindas autoridades que em vez de o prenderem e julgarem, o que podiam ter feito, o mataram. Podem fazer os inquéritos que quizerem mas as imagens difundidas pelas televisões são bem visíveis do que aconteceu.
O país recomeça da pior forma e só a produção do petróleo será defendida e garantida pelos verdadeiros vencedores, os ocidentais, ciosos de petróleo, tal como o fizeram no Iraque e o povo que se "lixe" e continuem lá as suas lutas entre as tribos, tal como os americanos deixaram o povo da Somália ou estão prestes a deixar os do Afeganistão e do Iraque às suas tristes sortes!
Enfim, um ditador e uma ditadura a menos, e ainda bem, mas um futuro muito incerto!
Viva o petróleo. Viva a democracia para explorar livremente o petróleo e, o povo, verá de longe a democracia do dinheiro em que não tocará! Será que disfrutará da riqueza do petróleo? Ou será que vai ser como a "democrática" Arábia Saudita, amada e defendida pelos ocidentais, por causa do petróleo e o povo, no fundo, que se "lixe"!
Para já, para já é preciso reconstruir tudo o que aviação ocidental destruiu e o que os líbios destruiram e quem vai pagar a fatura (da intervenção militar e das destruições), claro que serão os líbios, com juros e tudo e durante muitos e muitos anos.
Coragem para os líbios.18 octobre 2011
AINDA A BÉLGICA...
Même si une poignée d'enragés (nous en avons besoin, la santé de la démocratie en dépend !) n'est pas capable de lire plus loin que le bout de leur nez et continuera de répondre par des moqueries et des insinuations infondées, il reste et restera que certaines évidences méritent d'être répétées. Mme Delvaux ne fait rien de plus que de souligner, dans cet éditorial, le rôle "d'ogre des contes de fées" qu'ont endossé les Flamands. Peut-être même consciemment. Je déteste leur ultra-libéralisme, mais j'admire leur combativité. Je hais leur nationalisme primaire, mais je respecte leur volonté de préserver une culture ultra-minoritaire à l'aune de la mondialisation. Tout comme je hais l'apathie francophone, tout en aimant son sens de la solidarité. Et comme je rejette cette prétention d'une culture française, jamais menacée, incapable de comprendre que des cultures plus exposées au risque de la globalisation puissent lutter pour leur avenir.
ISTO É: DETESTO O ULTRA-LIBERALISMO MAS ADMIRO A COMBATIVIDADE. ÓDEIO O NACIONALISMO PRIMÁRIO MAS RESPEITO A VONTADE DE PERSEVERAR UMA CULTURA ULTRA-MINORITÁRIA NO SEIO DA MUNDIALISAçÃO. COMO ODEIO A APATIA FRANCÓFONA AO MESMO TEMPO QUE TEM O SENTIDO DA SOLIDARIEDADE. COMO REJEITO A PRETENSÃO DE UMA CULTURA FRANCESA,NUNCA AMEAçADA, INCAPAZ DE COMPREENDER QUE CULTURAS MAIS EXPOSTAS AO RISCO DA GLOBALISAçÃO POSSAM LUTAR PELO SEU FUTURO.
SELON LES RÉSULTATS DES EXAMENS ET,
LES ÉCOLES PRIVÉES SONT SOUVENT MEILLEURES QUE LES PUBLIQUES MAIS, CELLES-CI NE SONT PAS PEUT-ÊTRE AUSSI MAUVAISE
COMME LE GOUVERNEMENT DU CENTRE-DROIT LE VOUDRAIT CAR,
IL VIENT DE COUPER 600 MILLIONS D'EUROS DU BUDGET DE L'ÉDUCATION.
CE QUE ME CHOQUE AUSSI, C'EST LA PROFUSION D'ÉCOLES PRIVÉES AU PORTUGAL (DIT COLÉGIOS) OÙ LES MENSUALITÉS VARIENT ENTRE 300 ET 600 EUROS PROUVANT QU'IL Y A ENCORE BEAUCOUP D'ARGENT DANS CE PAYS EN CRISE!
Nos últimos dias, tem sido possível analisar na imprensa a qualidade do ensino básico e elementar das escolas portuguesas e, salta à vista que, as privadas ganham em qualidade mas, talvez não tanto como desejaria o governo de centro-direira de "Apressado" Coelho pois, decidiu cortar 600 milhões de Euros do orçamento para o ensino.
Mas, o que também me choca é a profusão pelo país de escolas privadas (ditas colégios) onde as mensalidades custam entre os 300 e os 600 €, o que quer dizer que há muita, muita gente com dinheiro em Portugal!
EN TOUT CAS POUR CERTAINS QUI N'ARRIVENT PAS À ADMETTRE
QUE LA BELGIQUE DE PAPA EST BIEN FINIE,
DEPUIS D'AILLEURS LE JOUR QUE LES FRANCOPHONES NON PAS VOULUE ÊTRE BILINGUES FRANçAIS/FLAMANDS DANS LA PREMIÈRE MOITIÉ DU XX SIÈCLE, DEPUIS LORS QUE LA RÉGIONALISATION ÉTAIT INÉVITABLE ET FÉLICITATIONS AUX NÉGOCIATEURS QUE SONT ARRIVÉS À UN ACCORD AU BOUT DE 500 JOURS ET CE NE SERAS PAS LE DERNIER,
CAR LA BELGIQUE, BIEN AVANT SON INDÉPENDANCE EN 1830
EST UN PAYS PASSIONNANT PUISQUE MUTANT D'AILLEURS COMME L'HUMANITÉ!
ALGUNS BELGAS NÃO SE CONSEGUEM ADAPTAR ÀS MUDANçAS DO PAÍS QUE, MESMO ANTES DE SER INDEPENDENTE, JÁ ERA UMA REGIÃO INTERESSANTE MAS, MUITO COMPLICADA E,
DESDE QUE OS FRANCÓFONOS RECUSARAM SEREM BILINGUES FRANCO/FLAMENGOS, NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX QUE,
A REGIONALIZAçÃO ERA INEVITÁVEL
E CLARO QUE A ÚLTIMA REFORMA INSTITUCIONAL CONSEGUIDA
AO FIM DE 500 DIAS DE UM DÁGOLO, MUITAS VEZES DIFÍCIL MAS,
DE CERTEZA, NÃO SERÁ A ÚLTIMA,
COMO JÁ DIZIA CAMÕES: MUDAM-SE OS TEMPOS, MUDAM-SE AS VONTADES!
17 octobre 2011
16 octobre 2011
ONDE O PRIMEIRO MINISTRO APRESSADO COELHO QUE AO MESMO TEMPO QUE VAI EMPOBRECENDO OS PORTUGUESES, TAMBÉM OS VAI DIVINDIDO (JÁ LÁ DIZ O DITADO, DIVIDIR PARA REINAR) ENTRE OS BONS (OS FUNCIONÁRIOS "MILIONÁRIOS" DO PRIVADO) E O MAUS (OS FUNCIONÁRIOS "POBRES" DO PÚBLICO) E TRANSFORMA O DIREITO À ASSISTÊNCIA EM MISERICÓRDIA AOS EXCLUÍDOS DA SOCIEDADE, CADA VEZ MAIS NUMEROSOS!
UMA TRISTEZA E UMA VERGONHA!
LE PORTUGAL, UN PAYS FORMIDABLE?
OÙ LE PREMIER MINISTRE, DIT SOCIAL DÉMOCRATE, DIVISE LE PEUPLE POUR MIEUX RÉGNER, ENTRE LES FONCTIONNAIRES QU'IL DIT MIEUX PAYÉS ET LES EMPLOYÉS DU PRIVÉ QU'IL DIT PLUS MAL LOTIS ENCORE ET TRANSFORMANT LES DROITS SOCIAUX EN AUMÔNE AUX PAUVRES, DE PLUS EN PLUS NOMBREUX D'AILLEURS!
QUELLE TRISTESSE ET QUELLE HONTE!
A HIPOCRISIA E AS MENTIRAS DOS POLÍTICOS QUE SE DEIXAM SUBJUGAR PELA FINANÇA INTERNACIONAL, SÃO DE TAL MANEIRA GRANDES, QUE CHEGAM AO PONTO DE PERDER A NOÇÃO DO MUNDO REAL, COMO O "APRESSADO" COELHO QUE ESTÁ A ESMAGAR O POVO PORTUGUÊS COM CORTES, CORTES E MAIS CORTES E SEM QUALQUER PERSPETIVA, ISSO INDIGNA-ME DE TAL FORMA QUE NEM SEI COMO O EXPRIMIR!
13 octobre 2011
Dans un journal télévisé français d'aujourd'hui, j'ai vu une image bien explicite: le voyage à Tripoli de dizaines et des dizaines d'hommes d'affaires Français en costume cravate, pour aller récolter les fruits économiques de l'aide précieuse apportée par l'Occident à la guerre mené par les jeunes friands de Démocratie et par les anciens propriétaires dépossédés lors de la Révolution Verte de 1969 du colonel Kadhafi.
UN DRAME ÉCONOMIQUE À LIÈGE: LE DÉSARROI DES SIDÉRURGISTES LIÉGEOIS...
Voilà la mort annoncé que personne ne voulait entendre: la fermeture des fours à chaud à Liège et maintenant je me questionne combien de temps vas durer l'agonie de l'acier à froid?
LES U.S.A. PRÉPARENT-ILS UN NOUVEAU CONFLIT? OU L'OBSESSION IRANIENNE DES AMÉRICAINS!
Les Américains n'ont toujours pas avalé l'affaire de leur Ambassade à Téhéran, au début de la Révolution Islamiste Iranienne, en particulier Mme Clinton. Maintenant on parle d'un projet d'assassinat de l'ambassadeur Saoudien aux U.S.A. préparé par des Iraniens...
Après la chasse aux communistes en Éthiopie et en Somalie, suivie de l'abandon du peuple Somalien au triste sort des seigneurs de la guerre, après la guerre aux Soviétiques en Afghanistan, en formant et armant les talibans que les Américains et alliés combattent maintenant, après l'invasion de l'Irak riche en pétrole pour chasser du pouvoir leur ancien protégé Saddam Hussein, après la Lybie et la tentation actuelle d'intervention en Syrie (par hasard... les états musulmans les plus laïques possibles...) et l'obsession iranienne, tout est possible!
Sauf Libérer l'Arabie Saoudite où il n'y a point de Démocratie, d'où étaient originaires la majorité des pilotes du 11 septembre, où les femmes sont fouettées si conduisent une voiture mais où pourront peut-être voter en 2015 pour des élections locales dérisoires...
Mais l'Iran n'est pas l'Irak ni la Lybie!
12 octobre 2011
LA BELGIQUE UN PETIT GRAND PAYS
Le peuple flamand a bien résisté et récupéré en un siècle sa langue, sa culture et sa dignité, égratignés depuis l'indépendance de 1830 par les francophones qui ont pris les pouvoirs politique, culturel et même religieux du pays!
C'est vrai que j'ai un petit faible pour les petits peuples, leurs langues et cultures, si souvent brimés, comme je suis toujours du côté des plus faibles et opprimés et contre toute sorte de colonisation et oppression, culturelle ou politique.
Ces derniers mois, une nouvelle génération de politiciens des deux communautés, flamande et francophone (qui ont exclu les extrémistes des deux côtés) ont trouvé un compromis institutionnel pour la Belgique.
Une nouvelle génération qui n'est plus marquée par les traumatismes linguistiques et communautaires des années soixante et septante qui ont déchiré la Belgique, enfin le pays pourra affronter les vrais problèmes économiques et sociaux.
10 octobre 2011
L'histoire passionnante de la Belgique
Voici quelques conclusions auxquelles je suis arrivé, sans doutes discutables et a discuter!
Bruxelles est une ville flamande francisé depuis quelques siècles mais surtout après la domination française et l'indépendance de 1830.
Entre ces deux événements (1815-1830) avec la domination hollandaise, Guillaume d'Orange a essayé d'imposer le néerlandais à la demande, d'ailleurs des corporations bruxelloises mais, d'autres secteurs de la société ont mal reçu cette décision et a même été une des raisons de l'indépendance, malgré l'abandon un peu avant de cette mesure!
Mais le peuple de base parlait le flamand, c'est l'aristocratie et la bourgeoisie qui parlait le français, donc une minorité.
Avec l'indépendance, le français a été généralisé dans l'administration, l'enseignement, la justice et comme c'était un facteur de promotion sociale même l'immigration flamande c'est francisé, les parents parlaient flamand, les enfants étaient bilingues et les petits enfants devenaient unilingues français, il faut dire qu'au 19ème siècle l'enseignement était uniquement pour les élites et comme le nouvel État n'avait d'argent que pour renforcer les institutions, surtout l'armée, l'enseignement a été confié à l'église catholique (surtout les jésuites) que le faisait uniquement en français... depuis l'école primaire!
L'enseignement en flamand est apparut à la fin du siècle et développé au 20ème siècle!
À l'indépendance de la Belgique de 1830 (il y a eu une autre, mais éphémère, à la fin du 18ème siècle, à la suite de la révolution Brabançonne vite terminée par l'intervention française).
L'Église Catholique associait le flamand au néerlandais donc, au Calvinisme dominant aux Pays-Bas des Orange!
Le(s) flamand(s) étai(en)t considéré(s), comme d'ailleurs aussi le(s) wallon(s), comme les langues des petites gens, des travailleurs sans culture et les seigneurs parlaient le français, méprisant déjà les autres...
Le poète Français Baudelaire, séjournant à Bruxelles, a affirmé que les nantis se vantaient de parler uniquement le français mais quand il s'agissait de se fâcher avec leurs domestiques il le faisait en flamand!!!
Ah, c'est vrais, au Brabant, aujourd'hui scindé en Flamand et Wallon, déjà au 19ème siècle ils étaient divisés linguistiquement en ce qui concerne le peuple, à Nivelles on parlait le wallon et à Leuven le brabançon (une variante du flamand).
Donc, la question linguistique en Belgique, n'est pas uniquement une question de langue mais aussi et surtout sociale, historique et politique!
À suivre...
07 octobre 2011
ENSINAR OU GUERREAR
Ainda na Educação retiram-se 600 milhões de Euros do orçamento, três vezes mais do que o pedido pela Troika, enquanto que no exército só se retiram 50 milhões e para quê? Para poder acompanhar as campanhas militares da Nato, comprar submarinos, muitas armas e alimentar muitos e muitos oficiais mas não há dinheiro para acompanhar a construção da nossa juvente, quando os pais o não podem ou sabem fazê-lo (por falta de tempo, de conhecimentos ou de capacidades intelectuias ou financeiras).
O fosso entre os ricos e os pobres está-se a acentuar.
05 octobre 2011
OS MATEMÁTICOS QUE TEMOS

Não percebo estes políticos que vendem Portugal a retalho, até o futuro que é a educação, sobretudo quando o ministro é (diz-se) matemático e prova que não sabe fazer contas para além das do dia a dia. Eu tinha vergonha! Como dizem os italianos: "porca miséria"...
A LATA DOS NOSSOS POLÍTICOS

21 septembre 2011
DEUX POIDS DEUX MESURES...
C'est drôle... on dit que l'ONU/NATO bombardent la Libye pour défendre les populations civiles même, si dans les derniers remparts Kadhafystes les occidentaux bombardent plus tôt des civiles que des militaires... c'est un choix en prévoyant la course au pétrole mais gare à l'évolution des règlements qui se manifestent déjà!
S'il y a un printemps arabe pourquoi l'État d'Isräel avec l'appui inconditionnel des EUA empêchent toujours la reconnaissance d'un État Palestinien ah, il n'y a pas de pétrole par là.
Des États-Unis qui sont nées par la violence avec des brigands les armes à la main et où tout ou presque se règle encore aujourd'hui par l'argent ou les armes où, on vas même exécuter aujourd'hui un citoyen accusé d'un meurtre non prouvé commis il y a 20 ans...
19 septembre 2011
UN PORTUGAL RISIBLE...
Je n'arrive pas à comprendre ce gouvernement portugais...
qui pense couper dans la dépense dans les médicaments indispensables pour soigner le cancer (à moins s'il veut abréger la vie des gens...),
qui dans l'enseignement remplace les cours de rattrapage pour les élèves en retard avec des cours approfondis de portugais et maths (vive l'élitisme) tout en réduisant le nombre de profs...
qui ne fait rien contre le dépensier et menteur de Madère qui risque de mettre le Portugal en risque de survie comme la Grèce et
la dernière du jour
on pense à un TGV à voie unique, unique dans le monde...
18 septembre 2011
11 septembre 2011
Les 7 Merveilles de la Gastronomie portugaise
Je viens de regarder à la télé le spectacle et les résultats de l'enquête sur les 7 Merveilles de la Gastronomie portugaise selon le vote du public, quelle déception, sans doute que les groupes d'amis ont joué en force car pas de plat de morue, pas de caldeirade (caldeirada), pas de pot au feu (cozido à portuguesa), pas de haricots (feijoada), pas de palourdes (emeijoas), pas de douceurs aux oeufs traditionnelles (doces conventuais) ou de l'Algarve... on gagné, tout de même, le potage aux choux (caldo verde), le fromage de Serra da Estrela, le cochon de lait (de Mealhada), les gâteaux de Belém (pastéis de Belém) mais aussi une sorte de saucisse (alheira de Mirandela), le riz aux fruits de mer et la sardine grillée (de Setúbal) !
10 septembre 2011
L'OTAN EN LYBIE POUR DÉFENDRE LES CIVILS, MAIS...
c'est curieux, dans l'attaque aux dernières villes ou localités restées aux mains du pouvoir de Kadhafi, l'OTAN continue à bombarder, aidant les rebelles mais, cette fois-ci contre les civils qui habitent ces endroits, c'est compréhensible mais alors qu'on change le langage hypocrite utilisé jusque maintenant... ah, le pétrole!
Maintenant, c'est la Guinée-Bissau, la patrie d'Amílcar Cabral et de beaucoup de Portugais qui est prête à recevoir Kadhafi qui a beaucoup aidé ce pays, un des plus pauvres du monde.
08 septembre 2011
LA FÊTE COMMUNISTE PORTUGAISE DE L'AVANTE
Cette année était encore une bonne cuvée d'artistes surtout Portugais mais aussi d'Afrique, d'Amérique Latine et d'Espagne en plus des habituels stands, conférences, théâtre, etc.
Ce que j'ai vû était magniifique, malgré la foule, comme Sérgio Godinho, Mayra Andrade et l'ancien groupe Trovante, rassemblé 15 ans après leur séparation pour commémorer les 35 ans du groupe, les mêmes de la Fête, qu'elle beautée.
Mais, il y a toujours un mais, il faudra que pour les prochaines fois, on enlève plus souvent les poubelles des restaurants, qu'on soigne les toilettes, qu'on interdise de fumer dans les chapiteaux fermés et qu'on donne la priorité aux transports en commun.
Mais, ce mais est tout de même positif, c'est que le PCP est toujours portugais avec tous les défauts et qualités des Portugais, rien à voir avec la mondialisation!
Que vive la fête du premier week-end de septembre.
RENTRÉE POLITIQUE
06 août 2011
PORTUGAL, PAÍS DE ASSISTIDOS !
É assim que o governo quer tratar os pobres com uma alimentação controlada pelas próprias instituições, até talvez seja uma ajuda para equlibrar as finanças... com as intoxicações que se adivinham!). Os assistidos pobres terão direito a 11,00 € de ajuda por mês, a ajudas para enfretarem os aumentos previstos com as privatizações da eletricidade, do gás, dos transportes, da água... e então, os bancos receberam ajudas e os grandes empresários também para comprarem o que o Estado vai vender e então por que não os pobres assistidos... com as migalhas! Portugal de país solidario passou a país da assistência aos miseráveis, não é terem ao que têm direito é terem dádivas para serem submissos. Ao que chegámos com Pedro "Privado" Coelho, Aníbal "Regressado" Silva e os amigos da banca que tanto desejavam o FMI, o BCE e a Europa a mandarem em Portugal.
E asim Portugal não vai a lado nenhum!
04 août 2011
UM ROBERTO LEAL NOVO E SURPREENDENTE !
A velha Europa envelheceu mesmo e às vezes é mais fácil mudar uma praia inteira do que uma areia, quando não se quer mudar. Mudou-se a moeda, as regras, mas as pessoas não querem mudar.
Mudar por dentro. Só mudámos a estética. Fizemos lindas auto-estradas nos últimos anos, o dinheiro foi mal investido. Devíamos ter investido em tecnologia, em formação. Há demasiados anos que vivemos só de turismo. Tínhamos um calçado e têxteis geniais. Porque não se investiu nisso? Não mudámos mentalmente. No Brasil houve o inverso. O Lula era o final da linha e afinal tornou--se um novo começo. Estabeleceram-se parcerias com países de todo o mundo. O Brasil tornou-se um quintal onde toda a gente começou a plantar coisas. Eu sou amigo do Lula e sei que ele se cansou de tentar falar com Portugal, insistiu de mais, nos últimos anos, em tentar estreitar ligações connosco. Com quem é que Portugal tem parcerias? Nem com o mundo lusófono tem, verdadeiramente! Aliás, sempre defendi a existência de um ministério dos Assuntos Lusófonos. Já viu o que Portugal ganhava se levasse para uma reunião em Bruxelas o apoio de todo o mundo lusófono? Além disso, Portugal nunca se soube vender. Demorou muito a perceber a importância de se vender no estrangeiro. E de se vender cá dentro, também. Há tempos convidaram-me para fazer uma publicidade para dizer às pessoas que comprassem produtos nacionais. Mas tive dúvidas: de que serve esse apelo se depois as pessoas chegam ao supermercado e os produtos portugueses custam mais dinheiro? Isto quando os há nas prateleiras... O consumidor ia perguntar-me: "Ó Roberto, você está brincando, né?"
Lido no jornal "i"
AINDA ME VÃO PÔR A DEFENDER O JOSÉ "TROCAS"...
Que não se goste (que se odeie mesmo) politicamente é uma coisa que se injurie é outra, alguns indignam-se porque se fala de tal morte e a do pai e o da irmã há 20 anos mas até eu que não sou nortenho tenho vontade de dizer "carago", quando a minha irmã faleceu claro que não se falou nos jornais, quando eu falecer, se falecer de causas naturais, ninguém falará de mim e muito bem, não sou uma pessoa pública, nem um artista nem um político nem um grande homem de negócios nem um banqueiro.
Os portugueses deviam é arranjar juízo!
02 août 2011
AS CONTAS DO GOVERNO DE "PRIVADO" COELHO!
O que é esta quantia em relação aos milhares de milhão oferecidos à banca... e eu que julgava que a liberalização dos preços, com a concorrência, era para baixar e não para subir os preços!
No fundo, tudo é culpa da Troika... e, quem é que fez tudo para ter a Troika por cá, já se esqueceram? Eu não! Foi o “Privado” Coelho que tudo fez para não negociar com José “Trocas” de má fama e ainda pior proveito que ainda é capaz de deixar saudades (tudo pode acontecer). Agora cada machadada dada no Povo é por causa da Troika! Que boa desculpa, o governo nem sequer tem coragem para assumir o que faz!
Já agora uma pergunta: quem é que gastou o dinheiro que vinha da Europa nas autoestradas e nada nos comboios que até se fartou de fechar linhas? Resposta: claro que foi “Regressado” Silva quando foi primeiro-ministro e que governou Portugal durante 10 anos, com mão de ferro!
E assim Portugal NÃO vai a lado nenhum!
O ZÉ POVINHO QUE PAGUE… A VENDA DO BPN AO BIC E A PRÓXIMA VENDA DO QUE RESTA DOS TRANSPORTES PÚBLICOS AOS PRIVADOS !
27 juillet 2011
25 juillet 2011
23 juillet 2011
22 juillet 2011
21 juillet 2011
18 juillet 2011
LETTRE OUVERTE À UN AMI OBJECTEUR DE CONSCIENCE QUI AIME L’ARMÉE
Dans la vie on n'est pas à une contradiction près.
Je suis un réfractaire à l’armée coloniale portugaise et je suis un grand admirateur de cette même armée qui a mis fin à cette guerre coloniale là et à Libéré le Portugal du fascisme.
Je me permets de n’avoir aucune admiration envers l’armée française, commençant par celle de Napoléon qu’affirmait défendre les idées de la Révolution Française tout en faisant le contraire et au Portugal n’a fait que détruire, piller et violer.
L’armée française en deux cents ans n’a brillé qu’à la Première Guerre Mondiale le reste ce ne sont que défaites sur défaites comme celles contre Bismarck en 1870, la deuxième guerre dès 1939 et ce n’est que le rebelle Général de Gaulle, quelques suiveurs et les Résistants qui ont pu placer la France dans le camp des vainqueurs de la deuxième guerre mondiale et certainement pas l’armée régulière qui a encore perdu les guerres d’Indochine et d’Algérie. En plus, les officiers et quelques aventuriers responsables de ces défaites coloniales sont allé aider l’armée coloniale portugaise (les fameux conseillers) à prolonger les souffrances des combats.
L’armée française a du dégraisser beaucoup et ça a été très difficile et pour calmer les plus excités ils continuent à faire des petites guerres coloniales par ici et par là, surs de les gagner et à usurper la place du Peuple, le jour de la Révolution Française, le 14 juillet comme au Portugal l’armée, aussi dégraissée, à usurpé la place au Peuple et des Militaires qui on fait la Révolution des Œillets de 1974 (et pas l’institution militaire). C’est de la poudre qu’on jette aux yeux des militaires pour les flatter et les maintenir dans les casernes.
Évidemment que pour un État exister a besoin d’une armée ainsi que de police, de justice et aussi d’éducation, d’hôpitaux ainsi que de finances, avec nos impôts pour nourrir tout ça.
Mais, cher ami objecteur de conscience, je considère toujours aujourd’hui que la discipline militaire est souvent excessive et anti-humaine.
LE REGARD CRITIQUE D’UN BELGO-PORTUGAIS SUR LA BELGIQUE À LA VEILLE DE LA FÊTE NATIONALE BELGE
Depuis plus de quarante ans que je vis en Belgique, d’abord j’ai vécu à Bruxelles, à l’époque du FDF, les drapeaux étaient tellement nombreux que je me croyais en pleine Révolution Culturelle chinoise, sauf que les drapeaux ici étaient d’un rouge plus foncé et la Révolution était plutôt communautaire et linguistique que je ne comprenais rien… c’était déjà surréaliste !
Déjà à l’époque pour pouvoir entrer dans un école francophone d’enseignement supérieur on m’a fait mentir, on m’a fait dire que ma langue maternelle était le français…
Dans cette école, cohabitaient encore les deux communautés, existait encore le Ministère de l’Éducation Nationale mais les flamand et les francophones ne se parlaient pas, c’était étrange !
Quelques années plus tard j’arrive à Liège, francophone et francophile, la vie continue et le travail m’amène dans tous les coins de Belgique, j’ai appris à la connaître et à l’aimer avec toutes ces contradictions.
Aujourd’hui je crois que ça doit être très difficile être Wallon ou, plutôt, francophone Belge.
À mon avis, les francophones Belges ne se sont toujours pas vraiment rendu compte que la Belgique a changé et n’admettent pas que la langue française ne règne plus sur toute la Belgique et arrivent même à dire que les flamands ne parlent qu’un patois qui n’intéresse personne !
On oublie que le Néerlandais est parlé par plus de 20 millions de personnes, autant que le roumain et plus que le grec, le serbo-croate, le hongrois, le tchèque, les langues nordiques, etc, etc
On dit aussi que chaque Flamand parle son patois, mais oui, si on veut, sauf qu’à part le patois de chaque ville, comme jadis les Wallon parlaient aussi leur patois, ils s’expriment tous en néerlandais (comme les italiens parlent leurs patois et l’italien et les Luxembourgeois alors sont trois langues qu’ils parlent : le français, l’allemand et le luxembourgeois, obligatoires !) Ils parlent souvent aussi l’anglais et encore parfois le français. C’est évident que ça a donné une unité au peuple Flamand.
Du côté Wallon, je crois que le peuple est déboussolé, ne parlant presque plus wallon ils s’accrochent alors au français comme langue unique et, bien sûr à la France qui a d’autres chats à fouetter, sauf pour rigoler un peu des accents qui vont de Tournai à Verviers passant par Bruxelles et peu, très peu d’autres langues… croyant peut-être qu’avec le français on peut tout faire et on vas partout dans le monde.
Ouvrons les yeux, soyons plus ouverts, ne soyons pas jaloux et on sera beaucoup plus heureux !
Quand à la Belgique, on verra peut-être un jour ce que ça va devenir !
17 juillet 2011
16 juillet 2011
14 juillet 2011
PARA QUEM AINDA NÃO COMPREENDEU...
OS POBRES SERÃO ASSISTIDOS !
E ASSIM (NÃO) VAI PORTUGAL !
12 juillet 2011
11 juillet 2011
10 juillet 2011
A GANÂNCIA DO PODER...
...faz esquecer que os portugueses existem!
Sócrates foi um primeiro ministro arrogante mas, que tentou aguentar até às últimas o abalo que a crise financeira internacional provocou na economia portuguesa.
Quando o governo socialista tentava resistir, propondo reformas, certo contestáveis mas que evitariam a entrada da "troica" em Portugal, o PSD de Pedro "Privado" Coelho com a ajuda do presidente "Regressado" Silva e de certa maneira também do próprio Sócrates, devido à sua teimosia, tudo fez para não chegar a acordo e provocar eleições legislativas antecipadas que o trouxeram ao poder.
Finalmente, o novo governo PSD/CDS aplico nas linhas essenciais, o plano socialista mas, agora, com intervenção estrangeira e a inevitável perda de soberania nacional...
Ao que leva a ganância do poder...
E assim (NÃO) vai Portugal !
09 juillet 2011
COMO É BOM GOVERNAR EM FAMÍLIA
As agências de "rating" (de avaliação) dizem o que querem sobretudo quando um país está em apuros e à venda, essas agências querem propor aos amigos banqueiros os preços mais baixos para fazerem bons negócios e querem lá saber se são os socialistas ou os ultra-liberais que estão ao leme do país, querem é fazer negócios e o povo que pague.
E assim (NÃO) vai Portugal...
PORTUGAL CADA VEZ MAIS MISERICORDIOSO...
Acabei de ouvir na televisão as declarações do presidente "Regressado" Silva onde afirmou que se o Estado não pode (porque não quer) prestar certos (até serem todos) actos médicos, os deve concessionar às Misericórdias (e também sem dúvida, sem os referir, aos grupos Melo, Espírito Santo e todos os outros investidores privados), afirmou ainda que se devem ajudar os pobres para terem acesso à saúde e lá foi mais uma pedrada contra o Serviço Nacional de Saúde (S.N.S.) que é um Serviço Nacional de Solidariedade que o governo de Pedro "Privado" Coelho não gosta nada.
O telejornal da RTP, para dar uma achega, lá se lembrou de entrevistar um antigo ministro da saúde dos tempos dos governos social democratas de Barroso e Lopes mas, sem os citar, para dar um ar mais sério por estar, claro, de acordo com as opiniões de "Regressado" Silva e "Privado" Coelho até porque foi posto em contradição com o socialista António Arnaut, o autor do S.N.S. ...
Não tarda o dia em que vão recomeçar os peditórios nacionais e até talvez as tombolas com sorteios de automóveis e electrodomésticos que faziam parte da paisagem portuguesa de outros tempos que, muitos gostariam ver de volta...
E assim (não) vai Portugal.
08 juillet 2011
07 juillet 2011
06 juillet 2011
O PRIMEIRO DIA DO RESTO DA VIDA DE PORTUGAL...
02 juillet 2011
01 juillet 2011
PARA UM PORTUGAL S.A.
Na nossa sociedade, os jornalistas têm felizmente liberdade de expressão mas, é preciso não esquecer que cada orgão de informação tem a sua linha de conduta e o mealheiro para encher, não é por acaso que a última noite de eleições legislativas, a mais seguida foi a da RTP...
Uma televisão pública garante uma maior imparcialidade (nem sempre perfeita, claro) porque, no pior dos casos, depende das maiorias eleitas que vão mudando, não tem de estar colados às sondagens em permanência, podendo ter uma programação mais cultural, nem têm de estar sempre às ordens do grupo financeiro que o controla (o patrão).
Já agora, também podiam ser concedidos aos privados a PSP, a GNR, a Força Área (os pilotos passariam diretamante para a Ibéria/Tap), as Finanças e até a Justiça, os notários já não o foram... O sonho de Pedro P. Coelho um Portugal S.A.
PÚBLICO & PRIVADO
Os hospitais privados (ditas clínicas porque é mais fino) até podem ser melhor do que os públicos (mas se o forem só nalguns aspectos) mas não entra lá quem quer, só quem pode (pagar) e quando não são casos complicados!
Se as escolas do primeiro ciclo e secudárias privadas (mais conhecidas por colégios pois é preciso não confundir os ricos com os pobres) o ensino é muitas vezes melhor mas, a que preço, práticamente só ao alcance das elites endinheiradas!
O ensino superior privado, criado à força nos tempos do Cavaquismo, é que não conseguiu vingar às públicas pela qualidade à exeção da Universidade Católica, que já existia.
Vejamos agora os transportes públicos concedidos aos privados nos arredores de Lisboa (são os que conheço) são caros e muitas vezes em má condições, será que é o que querem fazer com as concessões de linhas da Carris e do Metro, com material adquirido em segunda mão sem estar preparado para o nosso clima e ruas...
NUM PAÍS ONDE NÃO HÁ MINISTÉRIO DA CULTURA...
30 juin 2011
A França confirmou armamento aos rebeldes líbios.
Aliados da NATO não terão sido informados França lançou por avião armas para os rebeldes líbios
Público: 29.06.2011 - 16:15 Por Isabel Gorjão Santos, com agências
A França confirmou nesta quarta-feira que forneceu armamento aos rebeldes líbios. A notícia tinha sido adiantada pelo jornal “Le Figaro”, que deu conta do envio, por ar, de metralhadoras, lança-rockets e mísseis anti-tanque em Djebel Nafusa, a Sul da capital, Trípoli. Rebeldes líbios têm pedido o envio de armas para combater as forças de Khadafi Rebeldes líbios têm pedido o envio de armas para combater as forças de Khadafi (Amr Abdallah Dalsh/Reuters) Segundo o diário francês “Le Figaro”, o lançamento das armas ocorreu no início de Junho e a França não terá informado os aliados da NATO, que está a levar a cabo a intervenção militar na Líbia, sobre esta operação. “Começámos por lançar ajuda humanitária: comida água e medicamentos”, confirmou à AFP o porta-voz do Estado-maior francês, general Thierry Burkhard. “Durante a operação, a situação dos civis no terreno deteriorou-se. Lançámos armas e meios de defesa, sobretudo munições”, acrescentou. O “Le Figaro” já tinha dado esta informação com base “numa fonte francesa bem colocada” que o jornal não identificou. Thierry Burkhard confirmou mais tarde que o lançamento de armamento por avião ocorreu durante vários dias “para que os civis não fossem massacrados”. “A situação degradou-se, em termos de segurança”, explicou Burkhard. Para além do lançamento de armamento através de pára-quedas também terão sido levadas algumas armas por terra para aquela região, em carros ligeiros, adiantou a AFP. A fonte citada pelo “Le Figaro” adiantou que, com este fornecimento de armas, Paris quis apoiar a rebelião na frente Sul e numa região onde têm ocorrido diversos confrontos com as forças de Khadafi. O armamento terá sido lançado através de um sistema “muito eficaz e preciso”, adiantou o “Le Figaro”, e decorreu sem o apoio dos aliados, nomeadamente o Reino Unido. A decisão terá sido tomada em meados de Abril, após uma reunião entre o Presidente francês Nicolas Sarkozy e o líder dos rebeldes líbios Abdelfatah Younès. A França, juntamente com os EUA e o Reino Unido, deu início à intervenção na Líbia em Março, logo depois de o Conselho de Segurança da ONU ter aprovado a tomada de “todas as medidas necessárias para proteger os civis”. O facto de agora ter lançado armas para os rebeldes deverá intensificar as críticas por parte da China e da Rússia, que integram o Conselho de Segurança mas têm manifestado reticências quanto ao alargamento dos objectivos da missão na Líbia, que consideram estar a ir para além da resolução da ONU.
Comentários:
Anónimo , Porto. 29.06.2011 18:27 Semeando guerras... Os países ditos "civilizados" semeiam guerras por mero interesse económico. Numa África, onde grassa a fome e o conflito, a par das ditaduras e dos estados ongovernáveis, a Líbia onde o ensino é (agora, era...) gratuito até à universidade, 10% dos alunos universitários estudam no estrangeiro, o sistema de saúde é gratuito e de alto nível, rivalizando com o europeu, onde o banco estatlempresta dinheiro sem juros e onde, ao casar, o casal recebe até 50.000 dólares para aquisição de bens, é a grande vítima da cupidez ocidental. O armar de rebeldes, claro, deve-se apenas a questões "humanitárias", tal como os bombardeamentos da Nato, comandada pelos EUA, com bombas de urãnio empobrecido que poluem solos e aquíferos. Quem julga os responsáveis por tais crimes, o Tribunal Penal Internacional ...
Luis , Almada. 29.06.2011 17:12 A França está a fazer na Líbia o que fez na Europa Foi isso mesmo que fizeram na antiga Jugoslávia ao arrepio de todas as convenções internacionais e das resoluções da ONU: armaram ilegalmente a facção muçulmana dissidente da Bósnia e do Kosovo e até armaram ilegalmente dissidentes albaneses. Agora armam ilegalmente uma facção fundamentalista líbia. Quando estão proibidos. Por todas as leis internacionais, pela Resolução do Conselho de Segurança da ONU, pelas mais básicas regras da decência humana. Tudo pelo petróleo e pelo Fundo Soberano da Líbia. Tudo pela ganância. A França tem que responder por mais este crime!