Para os mais distraídos é melhor lembrar que quem detém agora o capital dos médias privados são os grandes grupos financeiros (noutros tempos chamavam-se capitalistas) como foram os bancos em Portugal antes do 25 de abril e com a nacionalização destes os jornais foram por arrasto.
Na nossa sociedade, os jornalistas têm felizmente liberdade de expressão mas, é preciso não esquecer que cada orgão de informação tem a sua linha de conduta e o mealheiro para encher, não é por acaso que a última noite de eleições legislativas, a mais seguida foi a da RTP...
Uma televisão pública garante uma maior imparcialidade (nem sempre perfeita, claro) porque, no pior dos casos, depende das maiorias eleitas que vão mudando, não tem de estar colados às sondagens em permanência, podendo ter uma programação mais cultural, nem têm de estar sempre às ordens do grupo financeiro que o controla (o patrão).
Já agora, também podiam ser concedidos aos privados a PSP, a GNR, a Força Área (os pilotos passariam diretamante para a Ibéria/Tap), as Finanças e até a Justiça, os notários já não o foram... O sonho de Pedro P. Coelho um Portugal S.A.
01 juillet 2011
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