06 juillet 2011
O PRIMEIRO DIA DO RESTO DA VIDA DE PORTUGAL...
Quando o governo de Sócrates foi levado à demissão e os portugueses foram a votos, sabia-se de ante-mão que o Pedro (Privado) Coelho e o Paulo (das Feiras) Portas iriam ganhar, porque o povo tem receio do vazio e medo de aventuras, o que se não sabiam ainda é que se metiam numa alhada pior. O governo queria parar muita coisa, queria voltar aos tempos do orgulhosamente sós mas esquece-se que já não decidimos nada sobre nada, a Europa ainda decide alguma coisa mas sobretudo a Alemanha com a sua força industrial e um bocadinho a França que faz tudo por tudo para sobreviver ao tentar ficar com o petróleo da Líbia (como no século XIX conquistou a Argélia para não pagar a dívida que tinha dos cereias fornecidos depois da Revoulução Francesa...). Quem manda mesmo no mundo são os bancos ou pior ainda, quem trabalha para eles, as agências de "rating" e que hoje deram um balde de água fria a todos nós, inclusivé aos ultra-liberais do governo. Há dias dava dois anos de duração a este governo de inexperientes e sabixões (comportam-se como eu quando tinha 18 anos) agora nem dou um ano! Já agora é bom lembrar que o que o governo vai buscar aos portugueses pelo Natal é para pagar ao BPN, para que a venda seja mais apetitosa aos banqueiros compradores e que a TAP (que vai ser vendida ao desbarato) terá de pagar ao comprador, o déficite que a Groundforce tiver (criada por imperativos europeus) e durante o tempo que for preciso... Também é bom lembrar e também por obrigação Europeia, que perdemos há dias a soberania sobre setores vitais para nós, os da energia e das telecomunicações. No fundo, o que é que nos resta ainda para vender, além dos CTT, da RTP, das Águas, da CP, da Carris que pouco ou nada valem, não resta mais nada! Tudo o que tinha valor foi vendido a menos que se vendam agora as Forças Armadas, a GNR, a PSP, a Justiça até porque a segurança social, a saúde e o ensino já estão meio vendidos até nem sei se a Esperança já não foi vendida à sucapa. E assim (não) vai Portugal.
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