JE M'INDIGNE DE PLUS EN PLUS AVEC LES NOUVELLES QUI VIENNENT DU PORTUGAL
ET DE CE QU'ON VEUT LUI FAIRE
MAIS AUSSI DE CE QUE J'ENTENDS DIRE
SUR LES DIFFICULTÉES, LES FRUSTRATIONS ET LES CULPABILITÉS... DES AUTRES
DANS LA VIE QUOTIDIENNE ICI EN BELGIQUE!
EST-CE QUE JE DEVIENS VRAIMENT SÉNILE?
DEVO ESTAR A FICAR VELHO... ESTOU MUITO INDIGNADO
COM O QUE SE PASSA EM PORTUGAL E TAMBÉM
COM O QUE OUÇO À MINHA VOLTA AQUI NA BÉLGICA...
O
racismo por aqui, na Bélgica, é mais anti-muçulmano ou anti-árabe do
que outra coisa, como já foi anti-italiano, é segundo as vagas, e serve
de bode expiatório para tudo o que vai mal na sociedade e sobretudo em
nós, o mal vem sempre dos outros e do desconhecido e é muitas vezes um
álibi para as nossa frustrações.
O anti comunitarismo é no fundo a
recusa em aceitar os outros, pior ainda, a recusa de tudo o que vem dos
outros, mesmo o que é bom, é um desperdiçar de riquezas que se oferecem
de bandeja à sociedade de acolhimento, isto é que é o falhanço da
integração e que leva as comunidades a fecharem-se entre si.
O
que trouxe os imigrantes aos países mais ricos, foi na sua esmagadora
maioria melhores condições de vida e não o repúdio desta ou daquela
religião ou deste ou daquele país e se houver diálogo entre os países de
acolhimento e as comunidades imigrantes até poderá haver avanços nas
ideias que um dia poderão levar para os seus países de origem nem que
sejam só nas férias, de contrário será o divórcio.
O que me
indignou hoje em relação a Portugal, foi ter ficado a saber que
conselheiros do FMI (de má memória no Chile dos anos 70) já estão a
ajudar o governo de Coelho na destruição do Estado Social Português e,
para mais, só depois de já estarem a trabalhar com o governo, que pelos
vistos é incapaz de governar só pois, ora se encosta à Alemanha ora se
volta para o FMI, é que convidaram o partido socialista em colaborar,
isto é em sacudirem o pó do capote e para mais até agora não houve
nenhum convite aos parceiros sociais, pelo menos aos que defendem os
trabalhadores.
Estou muito indignado pela falta de capacidade e
talvez por isso de independência do governo de Coelho às instâncias
internacionais, será que depois do regresso da pobreza, dos bairros da
lata, da doença, da dependência económica também vamos perder o que
resta de independência? A perda do feriado terá sido um presságio? Só o
futuro próximo, muito próximo e agitado o dirá.
Apesar de tudo ainda tenho esperança que o povo português resista e recupere a Independência.que se está a perder!
01 novembre 2012
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