04 février 2012

O QUE SE PASSA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS.. E NA GREVE DE 2 DE FEVEREIRO!

Fiquei indignado na noite do dia 2 de fevereiro ao ouvir Manuel Carvalho, diretor adjunto do jornal Público e comentador convidado do Jornal das 24 da RTP Informação de 2 de fevereiro a dizer que a greve prevista nos transportes é só uma greve corporativa quando num ano os transportes sofreram 3 aumentos na ordem do 30% em média e no corte de linhas e horários e também nada foi dito que as dívidas das empresas de transportes se devem a
incumprimentos dos sucessivos governos em investir no setor como a lei previa que foram pedindo às empresas para avançarem nos investimentos que depois logo pagariam e... até hoje!
O mesmo já se passou com a Rodoviária Nacional que foi dividida e privatizada por tuta e meia por um governo socialista e hoje vê-se no que deu em serviços e preços!
Trata-se pois de uma luta que diz respeito a todos os portugueses, pelo menos os que ainda utilizam os transportes públicos até porque nos tempos dos governos de Aníbal C. Silva, atual Presidente da República, quando Portugal foi inundado com dádivas europeias, tudo ou quase foi investido nas autoestradas para incitar à compra do carro individual e pouco, muito pouco dinheiro foi para os transportes públicos, daí o começo do endividamento das empresas.
Qualquer dia os portugueses vão voltar a andar muito a pé, como ainda hoje fazem os africanos, talvez daí também as campanhas atuais na televisão contra a sedentarização...


Foi absolutamente rídiculo um direto da manhã dia 2 de fevereiro no Bom Dia Portugal da RTP quando uma repórter dizia que a Carris não estava em greve, o que até deve ser verdade mas as imagens não o mostravam, pois no Cais do Sodré onde há sempre grande movimento só havia um candidato a passgeiro e nenhum autocarro à vista, só um elétrico e ao longe!
Já agora uma achega à menor adesão a esta greve, sobretudo por parte da CP e da Carris, sem dúvida que se deve ao aumento dos preços dos bens essenciais de consumo e à diminuição do salários que afeta também os trabalhadores destas empresas e porque em Portugal os sindicatos não têm fundos suficientes para pagar os dias de greve aos trabalhadores grevistas sindicalizados e um tostão é um tostão, sobretudo nos dias que correm...

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