UM OLHAR ITALIANO SOBRE OS SABORES PORTUGUESES
Precisamente no dia em que acompanhei ao aeroporto de Lisboa um casal italiano que nos visitou, fui ao cemitério dos Prazeres e ao passear pelas ruas deparei com uma placa que assinalava que ali repousava Tabucchi, o escritor luso-italiano que escreveu "Afirma Pereira", que poucos meses antes o vira numa sessão de homenagem que teve lugar no Centro Cultural de Belém ainda dirigido por Mega Ferreira.
O que abunda em Portugal que lembre a Itália são as pizerias que, pouco ou nada têm a ver com as pizerias em Itália mas, o nosso amigo que só entrou numa e a de um italiano vizinho não parou de fazer comparações entre os nossos condimentos e os seus.
A primeira grande diferença são as massas e os legumes, presentes quotidianamente na gastronomia italiana, o grande espanto e até repúdio foi por se servir muitas vezes arroz e batata frita ao mesmo tempo e a curiosidade pela sopa que quase desapareceu naquelas paragens.
Considerou bons os vinhos, o azeite, as frutas e até o café, o que vindo de um italiano não é nada mau, também gostou e muito do bacalhau, das sardinhas e dos pastéis de nada mas, não se conformou com a quase ausência de massas nos restaurantes.
Eu não me conformo é com o deaparecimento aparente da sopa em Itália, até porque foi o Minestrone que me reconciliou com a sopa na Bélgica, quando já desesperava com as águas quentes com legumes totalmente desfeitos, Minestrone que me lembravam as sopas da minha querida Mãe e que ainda hoje me deliciam em Portugal.
01 octobre 2012
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